Por

Ricardo Freire

Trainline é a melhor plataforma para compra de passagens de trem na Europa.

A interface é muito simples e já vem em português. E o melhor: não implica com cartões (de crédito, débito ou globais) emitidos no Brasil.

Veja nesta página o tutorial tela a tela de como comprar passagens de trem na Europa no Trainline.

Mais abaixo você encontra respostas às dúvidas mais frequentes sobre a Trainline.

Trainline tela a tela: como comprar suas passagens de trem

Você pode comprar passagens no Trainline pelo site ou diretamente no aplicativo.

No site fica um pouquinho mais fácil comparar os preços, porque cabem mais opções na tela.

Neste post, porém, vou usar as telas do aplicativo, que dão prints melhores. As telas no desktop são um pouco diferentes, mas os passos são exatamente os mesmos.

As passagens que você comprar no site (logado) também vão aparecer para você na aba “Minhas passagens” no aplicativo.

1) Cadastre-se

Uma das maiores vantagens do Trainline é você comprar passagens em diversas cias. ferroviárias e diferentes países sem precisar refazer o cadastro a cada compra.

Antes mesmo de fazer sua primeira busca, abra sua conta. Esta é a chave para salvar todas as suas buscas e facilitar o processo de compra e remarcação de passagens.

Estando logado, todas as atividades que você fizer no site aparecerão também no aplicativo, e vice-versa.

2) Ponha origem e destino no motor de busca

Ao escrever o nome da cidade podem aparecer várias opções de estações. Caso você não saiba o nome da estação mais central (ou mais conveniente para você), selecione simplesmente o nome da cidade.

3) Selecione a data da viagem

Ao clicar no campo de definição de data, vai carregar uma tela com os preços mais baratos de cada dia. Selecione o dia desejado.

(Algumas vezes isso os preços de todas as datas não aparecem na primeira busca, mas devem aparecer nas seguintes.)

Passagem de trem de alta velocidade se comporta como passagem de avião: quanto mais em cima da hora, mais caro. Procure com uma atendência de 60 a 120 dias para encontrar as tarifas promocionais.

Pague com cartão global para conseguir dólar (ou euro) mais em conta, com IOF de apenas 1,1%.

4) Dê OK para a busca

Escolhi o trecho Madri-Barcelona como exemplo para mostrar a maior vantagem do Trainline, que é trazer resultados de cias. ferroviárias concorrentes.

Veja só: os 3 primeiros resultados retornados por esta busca são de 3 cias. diferentes. Ouigo España (uma subsidiária low-cost da SNCF francesa), AVLO (o braço low-cost da espanhola Renfe) e Iryo (uma cia. privada espanhola).

Você pode clicar em “ver detalhes” de cada resultado para fazer a sintonia fina entre as alternativas e escolher a melhor opção.

5) Escolha o assento e considere o upgrade

Ao escolher seu trecho aparecerão as opções de definição de assento, que vão variar de cia. para cia. (e de tarifa para tarifa).

Em muitos casos você poderá optar pela marcação automática do sistema ou, por uma pequena taxa, escolher um assento. Neste exemplo, a cia. Iryo oferece marcação automática gratuita ou escolha de assento por € 5.

Sempre tem reserva automática de assento?

Não. Em países como Alemanha, Áustria e República Tcheca a reserva de assento é opcional (e paga). Se você não reservar assento, só vai poder ocupar assentos não reservados ou viajar em pé.

Já em trens regionais em praticamente todos os países (França, Itália, Espanha, Alemanha…), nos trens Intercity de Holanda e Bélgica e nos trens não panorâmicos da Suíça, não há reserva de assento, nem de maneira opcional.

Mas não se preocupe: as informações de reserva de assento (gratuita, paga, opcional ou indisponível) sempre vão aparecer durante o seu processo de compra.

Tem franquia de bagagem?

Como regra geral, você pode subir no trem com quanta bagagem puder carregar e acomodar sozinho. Na prática, recomendamos viajar com 1 mala P (no máximo, M) + 1 bolsa. Viajar com mala G ou com mais de uma mala de rodinha é um suplício.

Na Espanha e em cias. low-cost, porém, existe limitação de bagagem. Por isso vale a pena conferir os detalhes de cada tarifa para ver se não será preciso comprar bagagem à parte.

Vai um upgrade aí?

Antes de você ir para o pagamento, o Trainline sempre vai perguntar se você não quer viajar numa categoria superior.

Por desencargo de consciência, dê uma olhadinha na oferta – às vezes a diferença nem é tão grande (e o conforto pode aumentar bastante).

6) Pague a passagem

Na tela de pagamento vai aparecer a taxa cobrada: normalmente, 5% sobre a compra. Na minha opinião, é uma taxa bastante razoável, dada a comodidade oferecida pela ferramenta. (Mas nada impede você de ir ao site da cia. ferroviária e comprar por lá.)

Depois de escolher seu modo de pagamento vai aparecer uma tela para você preencher as informações exigidas pela cia. ferroviária que ainda não estejam no seu perfil. Aproveite para salvar as informações – desta maneira esses dados não serão pedidos numa próxima compra.

Vai viajar acompanhado? Salve os dados dos acompanhantes também

Ao salvar os detalhes de acompanhantes, você na prática cria ‘usuários’ que você vai poder habilitar antes de cada busca e facilitar todo o processo.

7) Passagem emitida!

Depois de completar o pagamento aparecerá o resumo da sua compra, com link para ver o bilhete/cartão de embarque.

Trens regionais na Itália: faça o web check-in no Trainline

Os trens regionais italianos – e apenas eles – requerem de uns tempos para cá que se faça web check-in no dia da viagem.

Se você comprou sua passagem no Trainline, consegue fazer o web check-in pelo aplicativo, sem precisar recorrer à Trenitalia (cujo app não está disponível fora da Itália, por sinal).

8) Armazene a passagem na carteira digital

A passagem vai ficar disponível na área “Meus bilhetes” do aplicativo e também é enviada por email.

Mas se não quiser depender de conexão de rede, aproveite para armazenar na carteira digital do seu celular. Assim estará disponível mesmo offline.

Mas se você preferir, também pode imprimir o cartão de embarque.

Trainline: dúvidas mais frequentes

Desde quando existe o Trainline?

O site entrou no ar no fim dos anos 90, na esteira da desregulamentação do transporte ferroviário no Reino Unido.

Pense na situação: da noite para o dia havia muitas cias. ferroviárias competindo pelas rotas, cada uma com seus preços. O Trainline chegou para comparar resultados em várias cias. numa busca só.

Na década de 2010 o Trainline incorporou o site francês Capitaine Train, que tinha sido criado para contornar as dificuldades de fazer reserva no site da cia. francesa SNCF (que até hoje tem a ferramenta menos amigável de todas as cias. ferroviárias europeias).

A partir daí, passou a comercializa também passagens de trem na maioria dos países da Europa.

Seu sistema é mais simples que o de boa parte das cias. ferroviárias. E nos países em que o transporte ferroviário foi aberto à concorrência – como Itália, Espanha, França, Alemanha e Áustria -, traz os resultados de todas as cias. na rota buscada.

Quais são as vantagens do Trainline?

O Trainline:

• Tem site e aplicativo em português do Brasil
• Aceita cartões de débito global (Wise, Nomad & cia.) e cartões emitidos no Brasil
• Compara os preços de diferentes cias. ferroviárias na mesma rota
• Permite marcação de assento sempre que isso for possível
• Compara automaticamente trem com ônibus no mesmo trecho
• Mostra tarifas promocionais
• Emite cartões de embarque digitais de todas as cias.

Como funciona o Trainline?

O Trainline funciona como qualquer comparador de voos – mas é especializado em trens e ônibus.

O Trainline entra nos inventários das cias. ferroviárias europeias e traz os trechos disponíveis, pelo menor preço encontrado no sistema, acrescentando uma pequena taxa de 5% (que só aparece na tela final).

O Trainline funciona em todos os países da Europa?

Nem todos. As exceções mais importantes são Portugal e Hungria. (Mas no caso da Hungria você consegue comprar os trens austríacos que vão para Budapeste.)

O Trainline é confiável?

Np site Trust Pilot, que é o “Reclame Aqui” da internet mundial, o Trainline tem nota 4,3 sobre 5 (veja aqui as resenhas). É uma nota semelhante à do buscador Skyscanner, que tem 4,4.

As tarifas do Trainline são iguais às dos sites das cias. ferroviárias?

Normalmente são as mesmas tarifas, acrescidas de uma comissão de 5% (que só aparece na última tela).

Muito eventualmente pode haver alguma tarifa superdescontada que a cia. ferroviária venda apenas diretamente. É raro, mas pode acontecer.

É fácil fazer alterações nas passagens compradas no Trainline?

Sim, você consegue fazer todas as alterações entrando nas suas reservas.

Como acontece com passagens aéreas, as remarcações são feitas de acordo com as condições da sua tarifa. Quanto mais descontada a tarifa, mais penalidades para alterar.

Como fico sabendo se houver mudança no horário do meu trem?

Ative as notificações do Trainline no aplicativo.

O app manda lembretes na data da sua viagem e avisa também se houve qualquer mudança determinada pela cia. ferroviária.

Por Ricardo Freire

Se você viaja para o exterior ou faz compras em sites estrangeiros, precisa providenciar um cartão global. Os cartões de débito de contas globais são atualmente o meio de pagamento mais vantajoso para seus gastos no exterior.

Todo cartão global oferece dólar mais barato do que nas casas de câmbio, e com IOF igual ao dinheiro vivo – 1,1%, contra 4,38% dos cartões de crédito convencionais.

Você com certeza já ouviu falar pelo menos algum cartão global: Wise, Nomad, Revolut, C6 Global, BS2 Go, Inter Global…

Recentemente, os grandes bancos tradicionais também entraram neste mercado, com os cartões Avenue (associado ao Itaú), BB Américas (Banco do Brasil), MyAccount (Bradesco) e Select Global (Santander).

Saiba neste post as vantagens e as pegadinhas de usar um cartão global em 2024.

Cartão global: que negócio é esse?

Antigamente, para escapar do dólar caro dos bancos brasileiros e do IOF altíssimo das compras internacionais, você precisava abrir uma conta no exterior. Mas era coisa de rico.

O surgimento das fintechs (financeiras digitais que competem os com bancos tradicionais) democratizou o acesso a uma conta internacional – agora chamada de ‘conta global’.

Na maioria dos casos, não há exigência de depósito mínimo nem tarifas de uso.

Numa conta global você pode manter depósitos em dólar (ou outras moedas estrangeiras disponíveis) de maneira totalmente legal. E recebe um cartão de débito Visa ou Mastercard para movimentar os seus fundos no exterior.

O cartão de débito de conta global chegou para substituir, com vantagem, o dinheiro vivo e o cartão de crédito nas viagens ao exterior e nas compras em sites estrangeiros.

As vantagens do cartão global:

Todo cartão global oferece essas vantagens:

• IOF igual ao do dinheiro vivo (1,1%), bem mais barato do que os dos cartões de crédito ou débito brasileiros (4,38% em 2024)

• Dólar mais barato do que nas casas de câmbio e BEM mais barato do que o dólar dos cartões de crédito e de débito brasileiros

• Conversão justa para outras moedas – mais vantajosa do que levar dólar cash e trocar em casa de câmbio no exterior

• Cartões virtuais para usar na internet – disponíveis assim que o seu cadastro é aprovado. Você não precisa esperar o cartão físico para fazer gastos internacionais

• Saques em moeda local em caixas automáticos

• Possibilidade de adicionar moeda a qualquer momento, fazendo um PIX

Desde quando existem esses cartões?

A novidade chegou ao Brasil em meados de 2021, em plena pandemia, quando a maioria dos países ainda estava fechada para viajantes brasileiros.

Por que o IOF é mais barato que o dos cartões de crédito?

Ao enviar dinheiro para sua conta global, tecnicamente você está fazendo uma “transferência internacional para conta da mesma titularidade”. O IOF para esta operação é de 1,1% (bem menor que os 4,38% dos cartões).

Depois de enviar dinheiro à conta, você não paga mais IOF brasileiro em nenhuma transação que você faça com o cartão global.

Por que os cartões globais vendem moeda estrangeira mais barato?

O ambiente digital aumenta a concorrência e barateia custos.

As fintechs das contas globais conseguem trabalhar com spread entre 1,5% e 2% ao vender moedas fortes como dólar e euro. Veja você: os grandes bancos brasileiros embutem spread de 4% a 6% na cotação do dólar de seus cartões de crédito.

Na comparação com as casas de câmbio, os cartões globais também levam uma pequena vantagem na venda do dólar (você pode conferir comparando a cotação do seu cartão com a menor cotação na sua cidade mostrada pelo site Melhor Câmbio).

Já nas moedas fracas (peso chileno, peso colombiano, sol peruano, peso mexicano), os cartões globais ganham de lavada das casas de câmbio, que cobram spreads de 10% ou mais. Sempre vai ser muitíssimo mais barato usar cartão global nos países que usam essas moedas, mesmo que o cartão esteja carregado em dólar.

O que o cartão global muda nas suas viagens?

Dá para dividir os viajantes brasileiros em dois tipos. Os que viajam com dinheiro vivo no bolso e os que ainda usam cartão de crédito convencional no exterior.

O cartão global traz ótimas mudanças para os dois grupos.

Para quem costuma viajar com dinheiro vivo

• O fim do maço de dinheiro na doleira

Não, não é normal andar para cima e para baixo com um bolo de cédulas escondidas por baixo da calça. Você só faz isso porque desde 2011 o IOF imposto sobre gastos com cartão de crédito no Brasil é leonino.

Um cartão global com IOF baixo vai livrar você disso.

• Você não vai perder passeios ou passagens baratas

Muitos viajantes brasileiros têm tamanha aversão ao cartão de crédito que deixam para comprar passagens, ingressos e passeios presencialmente, para usar dinheiro vivo. Ao fazer isso, perdem tarifas promocionais e encontram atrações com disponibilidade esgotada.

Com um cartão global você vai poder fazer suas reservas online com antecedência e economia, e aproveitar melhor sua viagem.

• Você não vai mais perder tempo de viagem em casa de câmbio

O cartão global é uma casa de câmbio de bolso, que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, oferecendo a melhor cotação.

Já pensou, não precisar mais bater perna para comparar cotações entre casas de câmbio, nem enfrentar fila para poder usar o seu dinheiro? Sim, é possível.

E o que é melhor: usar cartão global sai mais barato do que levar dólar para trocar na casa de câmbio.

• Você vai pagar suas despesas do jeito que faz no Brasil

No Brasil você já se acostumou a pagar até mate na praia no débito. Não é bem mais prático? Pois no exterior também pode ser assim!

OK: talvez você precise de algum dinheiro vivo para usar em estabelecimentos que não aceitam cartão, mas serão uma minoria.

De todo modo, você vai poder levar muito menos dinheiro vivo – ou deixar para fazer um saque em moeda local no caixa automático.

• Você não vai passar perrengue em países ‘cashless’

Alguns países, como Reino Unido, Holanda e Suécia se encaminham para não aceitar mais dinheiro de papel. Estão implantando a economia ‘cashless’ – sem cédulas físicas, apenas pagamentos digitais.

Muitos brasileiros têm sofrido para conseguir gastar suas cédulas de euros e libras nesses países.

Para quem ainda usa cartão de crédito em viagem

• Sua viagem vai ficar até 10% mais barata

Com IOF e spread bem mais baixos, o cartão global vai fazer seu dinheiro render muito mais no exterior.

A economia de até 10% compensa quaisquer outras vantagens dos cartões de crédito, como acúmulo de milhas.

• Você vai voltar da viagem sem contas para pagar

O cartão de débito vai deixar a sua viagem bem mais controlada, sem aquela sensação de falência na volta.

(Mas se precisar de fundos extras, o cartão de crédito vai continuar à mão para extravagâncias.)

Cartão global: as pegadinhas

O cartão global tem algumas peculiaridades que você precisa conhecer antes de começar a usar.

E é bom ter em mente que em algumas situações você vai ter que lançar mão de um plano B.

• Configure os limites por cada tipo de transação

Por uma questão de segurança, alguns cartões globais vêm ‘de fábrica’ com limites muito baixos por operação.

Entre nas configurações do aplicativo para aumentar esses limites. Normalmente você pode mexer no limite diário, semanal e mensal em compras por aproximação, compras por inserção com senha e compras online.

Faça isso antes de viajar. Se você precisar alterar esses limites durante a viagem, o cartão pode levar de 12 a 24 horas para liberar o novo limite.

• Se não passar no débito, tente no crédito

Algumas maquininhas identificam os cartões globais como aqueles antigos pré-pagos (tipo travel money), que passavam no crédito. Por isso, se a compra não for aprovada no débito, peça para passar de novo no crédito.

Pergunte também se o estabelecimento não trabalha com outra maquininha – eventualmente pode haver incompatibilidade entre o seu cartão e alguma das inúmeras maquininhas em operação nos países.

É por isso que recomendamos ter um plano B – um cartão de débito de outra bandeira ou um cartão de crédito convencional.

• Se não conseguir sacar no débito, tente no crédito

Como já explicamos no tópico anterior, alguns sistemas identificam os cartões de débito como os antigos pré-pagos, que funcionavam na função crédito.

Se não conseguir sacar no débito (“withdrawal”, “checking account”), tente no crédito (“credit”). Se ainda assim não conseguir, procure um caixa de algum outro banco.

• Não dá para alugar carro só com cartão global

As locadoras exigem um cartão de crédito convencional como garantia – e também para fazer um bloqueio prévio maior do que o valor da locação.

Mas você pode negociar para que o seu cartão de crédito convencional seja dado como garantia e o pagamento da locação seja feito com o cartão global.

• Não vale a pena usar cartão global quando há bloqueio de caução

Não é só no aluguel de carro que o seu cartão é usado como caução. Há outras situações em que um naco do seu saldo é bloqueado temporariamente como garantia.

Alguns hotéis (principalmente de redes americanas) fazem um bloqueio extra para cobrir ‘incidentals’ – eventuais gastos extras durante a sua estada. O que não for gasto acaba sendo estornado para a sua conta, mas o processamento pode levar até 15 dias. Nesses hotéis o melhor é pagar as diárias no check-in com o cartão global e dar um cartão de crédito convencional para o bloqueio dos ‘incidentals’.

Em postos de gasolina self-service também acontece algo parecido: as bombas debitam um tanque inteiro, não importa quantos litros você abasteça. O pagamento a mais só será estornado até 15 dias mais tarde. Caso você não tenha saldo sobrando no cartão global, é melhor pagar com cartão de crédito.

• Na Holanda, Mastercard funciona melhor que Visa

O pequeno comércio holandês usa uma rede que só aceita débito Mastercard. (Mas o Visa é aceito em hotéis e no comércio voltado para turistas.)

• No Chile, cartão de débito não dá direito à isenção de IVA em hotéis

Os hotéis no Chile dispõem de maquininhas que cobram em dólar, isentando os hóspedes estrangeiros do pagamento de 19% de IVA. Essas maquininhas, no entanto, só funcionam com cartões de crédito. Não dá para usar cartão global.

Ou seja: para não pagar IVA nos hotéis do Chile, use dólar cash ou cartão de crédito.

• Não dá para usar cartão global no exterior carregado em reais

Alguns cartões globais permitem que você mantenha um saldo em reais. Mas só funcionarão no exterior carregados com dólar ou outras moedas estrangeiras disponíveis.

• É preciso incluir as contas globais na declaração do Imposto de Renda

É perfeitamente legal ter contas globais, e você não vai pagar nada de imposto de renda sobre o saldo depositado. Mas vai precisar incluir essas contas na sua declaração de I.R.

Você vai conseguir baixar os informes de rendimento de cada conta no seu aplicativo.

• As contas globais não estão protegidas no Brasil

Ao abrir uma conta global, você não estará protegido pelo Fundo Garantidor de Créditos do sistema financeiro brasileiro.

Os bancos e fintechs globais que atuam no Brasil têm sedes registradas nos Estados Unidos, nas Ilhas Cayman e no Reino Unido. Todos oferecem algum tipo de garantia, mas estarão longe do alcance da justiça brasileira.

De todo modo, a ideia aqui é poupar para viajar, não tranferir sua vida bancária do Brasil para nenhuma dessas contas, certo?

Qual é o melhor mix de meios de pagamento no exterior?

Nunca dependa apenas de um meio de pagamento no exterior – seja qual for. O mais seguro é diversificar.

Nossa recomendação:

• Priorize os gastos num cartão global

• Leve um pouco de dinheiro vivo (o equivalente a 200-300 dólares) ou então faça um saque em moeda local no dia da chegada

• Leve um cartão de crédito convencional (de preferência, de bandeira diferente do cartão global) para usar em situações com caução (locação de carro, ‘incidentals’ de hotéis, postos de gasolina self-service) e também para usar como plano B

• Considere ter um segundo cartão global, de bandeira diferente do principal, para aumentar suas chances de sucesso com qualquer maquininha ou caixa automático

Como abrir a conta e usar o cartão global?

Os cartões de débito de contas globais têm um funcionamento muito parecido com o dos antigos cartões pré-pagos, tipo travel money.

A diferença é que você vai ter que abrir uma conta, que precisará ser declarada no seu imposto de renda.

Veja o passo a passo:

A abertura de uma conta global é feita sempre por aplicativo, que você baixa na loja do seu celular.

Depois da aprovação, você vai conseguir acessar sua conta global também no computador. As configurações mais importantes, porém, só estão disponíveis no aplicativo.

O processo de abertura de conta tem muito pouca burocracia, como já acontece com os bancos digitais brasileiros. Na maioria das vezes você vai precisar fazer upload de um documento de identidade, um comprovante de endereço e também tirar uma foto logado no aplicativo.

Caso você abra uma conta global num banco brasileiro do qual você já seja cliente, o processo pode ser ainda mais simples.

• 3. A conta foi aprovada? Já pode usar o cartão virtual

Uma vez aprovada sua conta, você não precisa esperar chegar o cartão físico.

Todo cartão global oferece cartões virtuais, permanentes ou temporários, para usar na internet. Adicionando dinheiro à sua conta, você já pode sair gastando online.

Você também pode associar o seu cartão virtual à carteira digital do celular (Google Pay ou Apple Pay).

• 4. Adicione dinheiro por PIX

Todos os cartões aceitam transferências por PIX. Você define o valor a ser adicionado, então faz um PIX da conta do seu banco brasileiro para a conta global.

• 5. Converta o seu depósito para dólar (ou outra moeda disponível)

Na maioria dos cartões globais você pode adicionar reais e depois converter para dólar (ou outra moeda disponível).

Note, porém, que não adianta manter reais na sua conta. O cartão global só funciona no exterior com moeda estrangeira. Se estiver carregado apenas com reais, só funcionará no Brasil.

Alguns cartões permitem adicionar moeda estrangeira diretamente, pulando a etapa de carregar a conta com reais. Você define quantos dólares (ou outra moeda disponível) quer adicionar, e o aplicativo informa o valor em reais para você transferir por PIX.

A maioria dos cartões globais oferece contas em dólar. O cartão Wise pode ser carregado com 40 moedas diferentes. O Revolut é carregado com dólar mas depois permite converter para contas em outras 17 moedas. O C6 Global oferece dois tipos de conta – em dólar e em euro.

• 6. Faça gastos sem se preocupar com IOF

O IOF de 1,1% é pago apenas uma vez, no momento em que o cartão converte os seus reais em moeda estrangeira.

Depois disso, todos os pagamentos de despesas e novas conversões para outras moedas estarão isentos de IOF brasileiro.

• 7. Pague despesas em qualquer moeda

O cartão global não precisa estar carregado com a moeda local para funcionar num determinado país.

Carregado com dólar, seu cartão global serve para pagar despesas em todas as moedas.

Ao converter para uma terceira moeda, o cartão pode cobrar um pequeno spread, uma comissão de câmbio. Mas não se preocupe: o spread do cartão é menor do que a comissão embutida quando você troca dólar vivo por moeda local numa casa de câmbio.

• 8. Faça saques em moeda local em caixas automáticos

Todo cartão global permite fazer saques em moeda local em caixas automáticos.

Alguns cartões oferecem isenção de tarifa para um ou dois saques por mês. Mesmo assim você acaba pagando a tarifa de uso do caixa automático. Por essa razão, faça saques sempre pelo valor máximo oferecido pelo caixa automático, para diluir essa tarifa.

• 9. Adicione dinheiro quando quiser

Precisou de mais dinheiro durante a viagem? Adicione por PIX e estará disponível em instantes.

• 10. Use o cartão global para fazer poupança de viagem

O jeito mais inteligente de juntar dinheiro para viajar é ir comprando aos poucos, aproveitando aqueles momentos em que o câmbio fica mais favorável.

Sempre que quiser, você pode reconverter seu saldo em dólares para reais e usar no Brasil – ou transferir para sua conta bancária brasileira. (Mas você sempre vai perder um pouquinho na reconversão.)

Qual cartão global escolher?

Todos os cartões globais oferecem as mesmas vantagens básicas: IOF e spread mais baixos.

Os cartões “independentes” (que não são ligados a nenhum banco de atuação nacional) como Wise, Nomad e Revolut costumam ser os mais desburocratizados e oferecem vantagens extras como conta multimoedas ou cashback.

Mas se você já é correntista de algum banco brasileiro que ofereça conta global, pode considerar resolver tudo “em casa”.

Wise

• Abertura de conta: grátis – use o aplicativo
• Cartão físico: grátis – chega em 7 dias
• Bandeira: Visa
• Carrega mais de 40 moedas
  • na Argentina, no Peru e na Colômbia funciona perfeitamente carregado com dólares
• Depósitos: por PIX
• 2 saques grátis no mês + tarifa do equipamento
• Demais saques: US$ 6,50 + tarifa do equipamento
  • Depois de R$ 1.400: 1,75% + tarifa do equipamento

Com sede no Reino Unido, a fintech Wise começou atuando com transferências internacionais antes de lançar seu cartão global de bandeira Visa.

Seu maior diferencial é que seu cartão é multimoedas. Você pode ter saldos em mais de 40 moedas ao mesmo tempo – todas elas vendidas a um câmbio justo, muito mais vantajoso do que o praticado pelas casas de câmbio.

Algumas das moedas que você pode carregar no cartão Wise:

• Dólar
• Euro
• Libra
• Franco suíço
• Peso chileno
• Peso uruguaio
• Peso mexicano
• Dólar canadense
• Coroa dinamarquesa
• Coroa sueca
• Coroa tcheca
• Florim húngaro
• Yen japonês
• Won sul-coreano
• Baht tailandês
• Lira turca
• Libra egípcia
• Dirham dos Emirados Árabes
• Dirham do Marrocos
• Rand sul-africano
• Rúpia indiana
• Dólar de Hong Kong
• Dólar de Cingapura
• Yuan chinês
• Dong vietnamita
• Rupia indonésia
• Dólar australiano
• Dólar neo-zelandês

Das moedas dos países mais visitados por brasileiros, o cartão Wise só não carrega peso argentino, peso colombiano e sol peruano.

Wise: principais dúvidas

• O Wise só funciona se estiver carregado na moeda local do país?

Não! O Wise funciona em qualquer país carregado com qualquer moeda (exceto reais).

Ao fazer uma despesa em moeda local, o cartão busca automaticamente a moeda mais vantajosa para fazer a conversão (normalmente será o dólar ou o euro).

• Tem diferença entre carregar dólar ou a moeda local do país?

Em países de moeda forte (Estados Unidos, Zona do Euro, Escandinávia, Reino Unido, Suíça, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Coreia do Sul, Cingapura), vale a pena comprar direto a moeda local, para evitar a pequena taxa de conversão (normalmente, 0,5%) entre moedas fortes.

Nos demais países, tanto faz você carregar a moeda local, dólar ou euro.

O bom de carregar a moeda do país a ser visitado é que você tem controle melhor dos gastos, já que pode acompanhar o extrato sem fazer conta de câmbio. Ou seja: ter uma conta em moeda local é uma comodidade, não uma necessidade.

Mas como moedas fracas tendem a se desvalorizar, o melhor é ir fazendo poupança em moeda forte (dólar ou euro) e converter para uma conta em moeda local apenas na hora de viajar.

• O Wise não carrega peso argentino, peso colombiano nem sol peruano. O que fazer?

O Wise funciona perfeitamente na Argentina, na Colômbia e no Peru carregado com dólares (ou euros, ou libras, ou qualquer moeda exceto reais).

Na Colômbia e no Peru você vai conseguir uma conversão melhor do que se levasse dólares ou reais vivos para trocar na casa de câmbio.

(Na Argentina, como existe câmbio paralelo, levar dólares ou reais vivos para trocar em cuevas será um pouco mais vantajoso – menos para pagar hotéis. Saiba mais.)

Como carregar moeda estrangeira no cartão Wise?

Você pode carregar moedas no Wise de três maneiras.

• 1) Adicionando diretamente moeda estrangeira

É método mais rápido para comprar uma moeda específica.

Selecione “abrir”, depois “saldo” e escolha a moeda para adicionar. Faça o PIX, e em instantes estará na conta da moeda desejada.

Use este método para comprar moedas fortes (dólar, euro, libra, dólar canadense, franco suíço, coroa sueca, coroa dinamarquesa, yen, won e dólar de Cingapura), que tendem a manter seu poder aquisitivo a médio e longo prazo.

Só compre moedas fracas diretamente se estiver perto da viagem. Se estiver juntando dinheiro para viajar, poupe em dólar e converta depois (veja o método 3, mais abaixo).

• 2) Adicionando reais e depois convertendo para as moedas desejadas

Se você vai comprar mais de uma moeda e quer fazer apenas um PIX (e não um PIX para cada moeda), abra uma conta em reais e adicione o saldo total.

Depois, quando quiser, entre na sua conta em reais selecione “converter” para as moedas da sua escolha.

Em termos financeiros, o resultado será semelhante.

Lembre-se que sua conta em reais não serve para gastos no exterior, apenas no Brasil.

• 3) Adicionando moeda forte e depois convertendo para outras moedas

Se você está fazendo poupança para viagem, pode ir juntando dólares nos momentos de baixa do câmbio e converter para as moedas dos países a serem visitados no momento de viajar.

Este também é o melhor método para comprar moedas fracas. Você poupa em dólar e converte só no momento de viajar, apostando na valorização do dólar frente à moeda do país que você vai visitar.

Selecione “abrir”, “saldo” e escolha a conta em dólar. Faça o PIX. Depois, quando quiser, entre na sua conta em dólares e selecione “converter” para as moedas da sua escolha.

Wise: pegadinhas

• Desbloqueie o cartão físico fazendo uma compra presencial com senha ANTES de viajar

Carregue um pequeno saldo em reais e faça uma compra qualquer com inserção na maquininha e senha. Pronto: seu cartão estará desbloqueado para viajar.

Se você deixar para desbloquear no exterior, pode dar chabu. Em alguns países as maquininhas funcionam com tarja, impossibilitando o desbloqueio, e você fica sem poder o seu cartão físico (mas pode usar o virtual em compras online ou com a carteira digital do celular).

Quem não desbloqueia o cartão no Brasil antes de viajar ao Japão e à Coreia do Sul só vai conseguir usar o cartão para saque em caixa automático. Nos Estados Unidos também é difícil encontrar maquininha que funcione com chip e senha.

• Configure os limites por operação no aplicativo

O cartão Wise vem com limites baixos, tanto por operação quanto por período. Entre no aplicativo antes de viajar e configure limites mais altos. Se você precisar fazer isso durante a viagem, pode demorar de 12 a 24 horas para liberarem os novos limites.

• Na Holanda, leve também um cartão de débito Mastercard

O pequeno comércio holandês usa um sistema de débito Mastercard. Mas o seu cartão Wise será aceito em hotéis, nas lojas maiores, nas atrações e em todo comércio voltado para turistas.

• No Chile, leve dólar cash ou cartão de crédito para pagar hotel

Cartões de débito não são aceitos pelas maquininhas de hotéis do Chile que fazem cobrança em dólar e isentam o visitante estrangeiro de pagar 19% de IVA. Leve dólares ou cartão de crédito para pagar hotel no Chile.

• No Uruguai, mantenha saldo em dólar para pagar hotel

Muitos hotéis no Uruguai cobram diretamente em dólar. Se você só tiver saldo em peso uruguaio, o cartão fará uma reconversão desnecessária e, como se trata de moeda fraca, custosa.

Nomad

• Abertura de conta: grátis – use o aplicativo
• Cartão físico: US$ 20 (30 dias para entregar)
• Bandeira: Visa
• Depósitos creditados em 1 dia útil
• Carrega apenas dólares
• 2 saques grátis no mês + tarifa do equipamento
• Saques grátis na rede Allpoint (EUA)
• Demais saques: US$ 5 + tarifa do equipamento

Fundada nos Estados Unidos por brasileiros, a Nomad oferece um cartão global em dólar com a bandeira Visa. (Mudou recentemente: até novembro de 2023 era Mastercard.)

A conta também funciona como base para investimentos nos Estados Unidos.

O diferencial é manter um programa de vantagens semelhante aos de cartões de crédito:

• Parcelamento de compras no exterior (você faz a compra em dólar e parcela em reais num cartão de crédito brasileiro)
• Programa de fidelidade com diminuição de spread de acordo com a atividade do cliente
• Lounge na ala internacional do aeroporto de Guarulhos
• Descontos em seguros, sites e lojas
• Cashback nos parques Disney

Como carregar dólares no cartão Nomad?

São três passos.

• 1) Faça uma transferência ou PIX para sua conta em reais

Desde agosto de 2022 você não pode mais comprar dólares diretamente. Primeiro você faz um PIX para sua conta em reais, e fica com um saldo em reais.

• 2) Converta o seu saldo em reais para dólares

Depois de fazer o PIX, abra novamente o aplicativo da Nomad e selecione converter seus reais para dólares.

• 3) Seu saldo em dólar aparecerá no próximo dia útil

À diferença da maioria dos cartões globais, seu carregamento de dólares só vai estar disponível no primeiro dia útil depois do envio.

Nomad: pegadinhas

• Programe seus depósitos para não ficar sem saldo

Ao carregar dólares na sua conta Nomad, o seu saldo só estará disponível no dia útil seguinte.

Se você fizer depósitos na sexta-feira ou na véspera de feriados americanos, seu dinheiro vai demorar de 2 a 3 dias para poder ser usado.

• Na Holanda, leve também um cartão de débito Mastercard

O pequeno comércio holandês usa um sistema de débito Mastercard. Mas o seu cartão Nomad será aceito em hotéis, nas lojas maiores, nas atrações e em todo comércio voltado para turistas.

• No Chile, leve dólar cash ou cartão de crédito para pagar hotel

Cartões de débito não são aceitos pelas maquininhas de hotéis do Chile que fazem cobrança em dólar e isentam o visitante estrangeiro de pagar 19% de IVA. Leve dólares ou cartão de crédito para pagar hotel no Chile.

Revolut

• Abertura de conta: grátis – use o aplicativo
• Cartão físico: grátis – chega em menos de dias
• Bandeira: Visa
• Carrega mais de 30 moedas
  • na Argentina, no Uruguai e no Peru funciona perfeitamente carregado com dólares
• Depósitos: por PIX
• Saques grátis até R$ 1.600 por mês + tarifa do equipamento
• Demais saques: 2% + tarifa do equipamento

A Revolut é uma fintech criada em 2015 no Reino Unido. Desde 2019 emite cartões de débito da bandeira Visa.

Em 2023, depois de muita expectativa – que incluiu uma lista de espera para os primeiros clientes – fialmente começou a abrir contas globais para clientes brasileiros.

Num primeiro momento a Revolut está trazendo ao Brasil apenas a sua conta Standard, que não tem taxa de abertura nem de manutenção.

O cartão Revolut é multimoedas: você pode ter saldo em mais de 30 moedas simultaneamente, todas vendidas a câmbio justo, muito mais vantajoso do que o das casas de câmbio. Além delas, o Revolut também vende criptomoedas.

Algumas das moedas que você pode carregar no cartão Revolut:

• Dólar
• Euro
• Libra
• Franco suíço
• Peso chileno
• Peso colombiano
• Peso mexicano
• Dólar canadense
• Coroa dinamarquesa
• Coroa sueca
• Coroa tcheca
• Florim húngaro
• Yen japonês
• Won sul-coreano
• Baht tailandês
• Lira turca
• Libra egípcia
• Dirham dos Emirados Árabes
• Rand sul-africano
• Rúpia indiana
• Dólar de Hong Kong
• Dólar de Cingapura
• Dólar australiano
• Dólar neo-zelandês

Das moedas dos países mais visitados por brasileiros, o cartão Revolut só não carrega peso argentino, peso uruguaio e sol peruano.

Revolut: principais dúvidas

• O Revolut só funciona se estiver carregado na moeda local do país?

Não! O Revolut também funciona em qualquer país carregado com dólar.

• Tem diferença entre carregar dólar ou a moeda local do país?

Não. Se você criar uma conta em outra moeda, o Revolut vai converter dólar para esta moeda.

Se você não criar uma conta nessa outra moeda e carregar apenas dólares, o Revolut vai converter dólar a cada gasto nesta moeda.

A conversão será vantajosa das duas maneiras. O bom de carregar a moeda do país a ser visitado é que você tem controle melhor dos gastos, já que pode acompanhar o extrato sem fazer conta de câmbio.

• O Revolut não carrega peso argentino, peso uruguaio nem sol peruano. O que fazer?

O Revolut funciona perfeitamente na Argentina, no Uruguai e no Peru carregado com dólares.

Como carregar moeda estrangeira no cartão Revolut?

Inicialmente você vai precisar comprar dólares. Só depois de ter saldo na sua conta em dólares você vai poder fazer uma nova conversão de dólar para outra moeda disponível.

• 1) Faça um PIX para sua conta em reais

Também é possível fazer transferência bancária, mas o PIX cai na hora, enquanto a transferência leva 3 dias para estar disponível.

• 2) Selecione ‘câmbio’ e você vai conseguir converter reais em dólares

Mexa nas setinhas para aparecer “vender BRL”.

• 3) Da sua conta em dólar você vai poder converter para as outras moedas, quando quiser

Entre na sua conta em dólar, clique em ‘câmbio’ e use a setinha para escolher a outra moeda. Quando definir a moeda, mude a setinha para aparecer “vender USD”.

Revolut: pegadinhas

• O aplicativo é complicado e pouco intuitivo

Você vai penar um pouquinho até se entender com os comandos do aplicativo, que parece desenhado mais para fazer transferências internacionais do que para carregar o cartão global.

Os comandos para carregar e converter moedas são bem diferentes dos outros aplicativos.

• Na Holanda, leve também um cartão de débito Mastercard

O pequeno comércio holandês usa um sistema de débito Mastercard. Mas o seu cartão Revolut será aceito em hotéis, nas lojas maiores, nas atrações e em todo comércio voltado para turistas.

• No Chile, leve dólar cash ou cartão de crédito para pagar hotel

Cartões de débito não são aceitos pelas maquininhas de hotéis do Chile que fazem cobrança em dólar e isentam o visitante estrangeiro de pagar 19% de IVA. Leve dólares ou cartão de crédito para pagar hotel no Chile.

Cartões globais ligados a bancos brasileiros

Os bancos digitais C6 e BS2 foram os primeiros bancos brasileiros a oferecerem contas globais.

Hoje já há 7 bancos com atuação no Brasil que facilitam a abertura de conta global a seus clientes. A principal diferença com relação aos cartões globais “independentes” é que alguns bancos cobram tarifas de acordo com o grau de relacionamento com seus clientes.

Se você não for correntista do banco, vai precisar abrir duas contas. Primeiro tem que abrir a conta nacional, para só depois solicitar a conta global. Por isso são contas globais indicadas para quem já é cliente do banco nacional.

Clique no link para ir à página de cada uma delas.

• BS2: BS2 GO (débito: Mastercard)

• Itaú: Avenue (débito: Mastercard) – oferece também investimentos

• Banco do Brasil: BB Américas (débito: Visa) – conta bancária full-service nos Estados Unidos

Compartilhe sua experiência!

Por serem tão novos, os cartões globais ainda estão sendo testados na prática por seus usuários.

Se você puder contar como foi (ou está sendo) a sua experiência, compartilhando as facilidades e as pegadinhas que você encontrou, nossa comunidade de viajantes agradece demais!

A caixa de comentários é sua!

Por Viaje na Viagem

Com sol praticamente o ano todo, Aracaju convida quem gosta de praia, de esportes ao ar livre, de gastronomia e de paisagens que combinam mar e rios. Junte a isso um jeitão bucólico de cidade do interior, mas com estrutura urbana e de lazer pronta para acolher os visitantes.

É fácil circular por Aracaju acompanhando o desenho do mar e do rio Sergipe, aproveitando que grande parte das atrações estão na orla.

E o que fazer na estação mais quente do ano? Veja nossas 12 sugestões de atividades e passeios para você montar seu roteiro de verão em Aracaju.

1. As praias

São quase 22 km de praias, com águas mornas e rasas. A areia plana e firme parece feita especialmente para caminhadas e prática de esportes. Com exceção do período chuvoso concentrado entre abril e agosto (com pausas para o sol reaparecer), a cidade é ensolarada. O sistema de transporte coletivo integrado dá acesso a todas as praias.

A primeira praia da orla urbana é a Praia dos Artistas, com suas barracas bastante próximas da beira-mar. A Praia da Atalaia é a mais longa e mais famosa, com sua faixa larguíssima de areia e passarelas que levam até perto do mar. A Praia de Aruanã se caracteriza pela fartura de bons quiosques. Mais para o sul, a praia vai ficando mais deserta e aparecem aqui ali clubes de praia.

2. Passarela do Caranguejo

• 

Na orla da Atalaia, a Passarela do Caranguejo é o ponto imperdível onde se vai para experimentar o prato famoso, preparado na hora e servido com pirão e vinagrete. Gostou tanto que quer tirar uma foto? Aproveite a réplica do caranguejo – em tamanho bem maior que o de verdade – instalada ao lado do restaurante.

3. Orla da Atalaia

• 

Perto do centro, a Orla da Atalaia reune os melhores bares, restaurantes casas noturnas e hotéis de Aracaju. É um passeio por si só, já que a área é um verdadeiro parque de lazer e convivência social com quadras de tênis, parque infantil, lagos, espaço para prática de esportes radicais e o Centro de Arte e Cultura J. Inácio.

Caminhe – ou vá de bike pela ciclovia – até os Arcos da Orla da Atalaia, uma estrutura de aço de mais de 5, de altura, dedicada ao fundador da cidade, Inácio Barbosa, e um ícone local.

Reserve um tempo para visitar o Oceanário (Fundação Projeto Tamar Aracaju). A construção foi inspirada na forma de um tartaruga gigante e reúne cerca de 70 espécies em 18 aquários.

4. ‘Orlinha do Industrial’

À beira-do rio Sergipe, passando o centro da cidade, fica uma atração pouco conhecida pelos forasteiros: a Orla do Bairro Industrial (‘Orlinha do Industrial’, para os íntimos). Vá para curtir quiosques com boa gastronomia, a ótima área de lazer e esportes e ainda o Centro de Artesanato Chica Chaves. Dali se tem uma vista especial da cidade, com a Ponte Construtor João Alves, cruzando o rio Sergipe.

5. Croa do Goré

• 

É uma experiência única em Aracaju. A Croa do Goré é um banco de areia que só fica visível no rio Vaza-Barris em torno de cinco horas por dia. Aparece com a maré baixa e ancora um bar flutuante que serve petiscos e bebidas aos visitantes. Quem é da sombra, se abriga sob guarda-sóis de palha, quem é da água e do sol aproveita a água morninha que dá pé para todo tipo de banhista.

O acesso à Croa do Goré é feito de lancha ou catamarã, que saem da Orla Pôr do Sol, na praia do Mosqueiro.

6. Museu da Gente Sergipana

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Um palacete dos anos 1920 abriga um museu high-tech onde o visitante conhece melhor a cultura sergipana através de muita interatividade. Uma visita ao Museu da Gente Sergipana leva o turista a mergulhar na culinária típica, nas festas regionais, no vocabulário local e na literatura de cordel. É um lugar surpreendente, onde a tecnologia está a serviço da tradição.

7. Largo da Gente Sergipana

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Um passeio a pé pela orla do rio Sergipe vai levar o visitante a um pequeno píer onde estão expostas 8 esculturas gigantes e coloridas, altamente fotografáveis. As figuras no Largo da Gente Sergipana representam os principais movimentos folclóricos sergipanos: Lambe Sujo e Caboclinhos, Chegança, Cacumbi, Taieira, Bacamarteiro, Reisado, São Gonçalo e Parafuso. É um ponto de encontro e de celebração da cultura popular do estado.

8. Mercados

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Como não visitar um mercado municipal numa capital brasileira? Aracaju tem três, todos no Centro Histórico.

• Mercado Antônio Franco: construído em 1926, funciona como centro comercial de artesanato. Oferece bons restaurantes populares e música ao vivo.
• Mercado Thales Ferraz: erguido em 1948, é onde se pode encontrar produtos para preparar especialidades grastrônomicas – castanhas, queijos, mel – ou quitutes e doces – tapioca, beiju, saroio, pé-de-moleque e doces caseiros.
• Mercado Maria Virgínia Leite Franco: é o mais novo dos mercados, construído em 2000, e oferece de tudo – carnes, peixes, temperos e hortifrútis e ainda, no mezanino, roupas, calçados e eletrônicos.

9. Colina de Santo Antônio

Os historiadores dizem que foi na Colina de Santo Antônio que nasceu a cidade. É um dos pontos mais altos de Aracaju, de onde se pode ver o estuário do Rio Sergipe e a Ilha de Santa Luzia.

10. Parque da Sementeira

Essa grande área verde localizada na zona sul da oferece oportunidades de lazer integrado à natureza – caminhadas pelo Bosque Ecológico, piquenique, passeios de bicicleta e de pedalinho.

Dentro do Parque da Sementeira estão a Farmácia Viva, que vende produtos naturais terapêuticos, e a Casa da Ciência e Tecnologia (ou Planetário de Aracaju) com sua cúpula construída em aço e fibra de vidro. A sala do planetário recebe público para assistir em 3D imagens realísticas de planetas, constelações, galáxias e nebulosas.

11. Parque da Cidade

O Parque da Cidade se espalha por 600 mil m² de área verde onde se encontram espécies remanescentes de Mata Atlântica. O destaque do parque é o passeio de teleférico. O trajeto leva de 20 minutos até o topo, onde se encontra uma estátua de Nossa Senhora da Conceição e a vista panorâmica da cidade.

12. Parque dos Cajueiros

Na Av. Beira Mar, o Parque dos Cajueiros é um espaço de lazer e esporte que combina academia completa ao ar livre, quadras poliesportivas, ciclovias e pistas para caminhada e corrida. Há parques infantis para a criançada se divertir.

O parque fica junto ao estuário do rio Poxim, onde os moradores praticam remo e canoagem. Reservando com antecedência, é possível fazer aula experimental ou passeio, sempre com guia/professor.

* Posts patrocinados são publieditoriais cujo conteúdo é avaliado como útil e vantajoso para os leitores do Viaje na Viagem. As informações são de responsabilidade do anunciante.

Por Ricardo Freire

Depois de 10 anos de iniciadas as tratativas, o Brasil entrou para o grupo de países que participam do programa Global Entry – um facilitador de entrada nos Estados Unidos.

1. O que é o Global Entry?

O Global Entry é uma espécie de visto gold-black-platinum-infinite que permite uma passagem vip pela imigração.

Viajantes aprovados pelo programa não precisam passar pelos agentes de imigração na chegada aos Estados Unidos. Basta se dirigir aos quiosques do programa e passar pelo controle automatizado de biometria e passaporte.

O programa está aberto a viajantes americanos (que também precisam enfrentar filas quando voltam aos Estados Unidos) e a cidadãos de mais 12 países, residentes ou não nos Estados Unidos. O Brasil é o mais novo integrante deste clube.

2. Quem pode solicitar o Global Entry?

Teoricamente, qualquer brasileiro com visto americano válido e sem antecedentes criminais pode solicitar o Global Entry.

Na prática, porém, o programa tem como alvo viajantes frequentes – com negócios, segunda residência ou família nos Estados Unidos.

3. Quanto custa solicitar o Global Entry?

A solicitação custa 100 dólares por pessoa. Menores de idade também precisam fazer solicitações individuais.

O pagamento é não-reembolsável: se o pedido não for aprovado, seu dinheiro não será devolvido.

4. Como solicitar o Global Entry?

Você precisa entrar no site dos Programas para Viajantes Confiáveis (Trusted Traveler Programs) e selecionar, dentre as 4 opções oferecidas, o Global Entry.

Ali você vai preencher um formulário extenso, detalhando muitos aspectos da sua vida (residência, trabalho, viagens ao exterior) desde 2017.

Você vai ter que fazer upload da página principal do seu passaporte e efetuar o pagamento de 100 dólares.

5. A aprovação é na hora?

Não. Sua solicitação vai ser analisada por funcionários do programa.

Caso a solicitação seja aprovada, você vai poder marcar uma entrevista presencial com um funcionário da imigração americana.

6. Onde é feita a entrevista presencial?

Para quem mora no Brasil, o melhor é agendar a entrevista presencial para o momento do desembarque da próxima viagem. É a modalidade ‘Enrollment on Arrival’ (‘cadastro na chegada’).

Em muitos aeroportos há um guichê específico para os participantes em estágio avançado de aprovação para o Global Entry.

Você se identifica e é encaminhado a um agente do CBP (a Imigração americana) para concluir o processo de aprovação.

7. Sendo aprovado, meus familiares podem passar comigo pela via expressa?

Não. O Global Entry é individual. Será preciso fazer uma solicitação para cada membro da família, incluindo crianças.

8. Turistas podem solicitar o Global Entry?

Não há nenhum impedimento para turistas se cadastrarem no Global Entry. Mas não está claro ainda quais perfis de viajantes brasileiros serão aprovados pelo programa.

Se você não é viajante frequente aos Estados Unidos, vale a pena esperar um pouco até que fique claro se turistas ocasionais também serão contemplados com o vip da imigração.

9. Global Entry substitui o visto americano convencional?

Não. Só quem tem visto válido pode solicitar o Global Entry.

Quando o seu visto expirar, você vai precisar renovar exatamente como faria sem participar do programa.

Além disso, caso seu visto ou o seu passaporte expirem antes do Global Entry, você vai precisar atualizar suas informações junto à imigração americana.

10. Quando expira a validade do Global Entry?

O Global Entry é válido por 5 anos. A renovação não é automática – é preciso solicitar de novo, e pagar uma nova taxa.

Por Ricardo Freire

Uma portaria publicada na noite de 1º de abril, com entrada imediata em vigor, dispensa brasileiros e estrangeiros vacinados de fazer o teste de antígeno para viajar ao Brasil.

Assim, acaba um dos maiores pesadelos de quem planeja viagens internacionais: testar positivo na volta e precisar fazer quarentena no exterior pagando do próprio bolso.

De agora em diante apenas viajantes que não tenham completado o ciclo de vacinação (veja abaixo) precisam fazer o teste de antigeno.

A portaria segue a recomendação da Anvisa, que já tinha se manifestado a favor do fim do teste de antígeno para voltar ao Brasil. O parecer da Anvisa, no entanto, estabelecia o dia 1º de maio como a data ideal para a medida ser implementada. O Ministério da Saúde se antecipou, e brasileiros e estrangeiros vacinados estão desde o dia 1º de abril dispensados do teste de antígeno para voltar.

A medida segue a tendência internacional de relaxar as exigências de entrada. A vacinação continua sendo exigida por muitos países, mas a exigência do teste de antígeno está cada vez mais rara.

Veja as exigências para entarr nos principais países no nosso painel Turismo & Vacinas, que é costantemente atualizado.

Férias no exterior sem seguro viagem? Melhor não!

Quem não tem vacinação completa ainda precisa de teste!

Atenção: apenas viajantes vacinados estão dispensados do teste de antígeno para voltar ao Brasil.

Quem não se vacinou ou não tem o ciclo vacinal completo ainda precisa fazer o teste. O ciclo vacinal completo é composto de:

• 2 doses de Coronavac
• 2 doses de AstraZeneca
• 2 doses de Pfizer
• 1 dose de Janssen

Não há exigência de dose de reforço para entrar no Brasil.

O teste de antígeno precisa ser coletado dentro das 24 horas antes do embarque. Também é aceito teste PCR feito dentro das 72 horas antes do embarque.

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Serviço gratuito

Por Ricardo Freire

Se você viaja para o exterior ou faz compras em sites estrangeiros, precisa providenciar um cartão global. Os cartões de débito de contas globais são atualmente o meio de pagamento mais vantajoso para seus gastos no exterior.

Todo cartão global oferece dólar mais barato do que nas casas de câmbio, e com IOF igual ao dinheiro vivo – 1,1%, contra 4,38% dos cartões de crédito convencionais.

Você com certeza já ouviu falar pelo menos algum cartão global: Wise, Nomad, Revolut, C6 Global, BS2 Go, Inter Global…

Recentemente, os grandes bancos tradicionais também entraram neste mercado, com os cartões Avenue (associado ao Itaú), BB Américas (Banco do Brasil), MyAccount (Bradesco) e Select Global (Santander).

Saiba neste post as vantagens e as pegadinhas de usar um cartão global em 2024.

Cartão global: que negócio é esse?

Antigamente, para escapar do dólar caro dos bancos brasileiros e do IOF altíssimo das compras internacionais, você precisava abrir uma conta no exterior. Mas era coisa de rico.

O surgimento das fintechs (financeiras digitais que competem os com bancos tradicionais) democratizou o acesso a uma conta internacional – agora chamada de ‘conta global’.

Na maioria dos casos, não há exigência de depósito mínimo nem tarifas de uso.

Numa conta global você pode manter depósitos em dólar (ou outras moedas estrangeiras disponíveis) de maneira totalmente legal. E recebe um cartão de débito Visa ou Mastercard para movimentar os seus fundos no exterior.

O cartão de débito de conta global chegou para substituir, com vantagem, o dinheiro vivo e o cartão de crédito nas viagens ao exterior e nas compras em sites estrangeiros.

As vantagens do cartão global:

Todo cartão global oferece essas vantagens:

• IOF igual ao do dinheiro vivo (1,1%), bem mais barato do que os dos cartões de crédito ou débito brasileiros (4,38% em 2024)

• Dólar mais barato do que nas casas de câmbio e BEM mais barato do que o dólar dos cartões de crédito e de débito brasileiros

• Conversão justa para outras moedas – mais vantajosa do que levar dólar cash e trocar em casa de câmbio no exterior

• Cartões virtuais para usar na internet – disponíveis assim que o seu cadastro é aprovado. Você não precisa esperar o cartão físico para fazer gastos internacionais

• Saques em moeda local em caixas automáticos

• Possibilidade de adicionar moeda a qualquer momento, fazendo um PIX

Desde quando existem esses cartões?

A novidade chegou ao Brasil em meados de 2021, em plena pandemia, quando a maioria dos países ainda estava fechada para viajantes brasileiros.

Por que o IOF é mais barato que o dos cartões de crédito?

Ao enviar dinheiro para sua conta global, tecnicamente você está fazendo uma “transferência internacional para conta da mesma titularidade”. O IOF para esta operação é de 1,1% (bem menor que os 4,38% dos cartões).

Depois de enviar dinheiro à conta, você não paga mais IOF brasileiro em nenhuma transação que você faça com o cartão global.

Por que os cartões globais vendem moeda estrangeira mais barato?

O ambiente digital aumenta a concorrência e barateia custos.

As fintechs das contas globais conseguem trabalhar com spread entre 1,5% e 2% ao vender moedas fortes como dólar e euro. Veja você: os grandes bancos brasileiros embutem spread de 4% a 6% na cotação do dólar de seus cartões de crédito.

Na comparação com as casas de câmbio, os cartões globais também levam uma pequena vantagem na venda do dólar (você pode conferir comparando a cotação do seu cartão com a menor cotação na sua cidade mostrada pelo site Melhor Câmbio).

Já nas moedas fracas (peso chileno, peso colombiano, sol peruano, peso mexicano), os cartões globais ganham de lavada das casas de câmbio, que cobram spreads de 10% ou mais. Sempre vai ser muitíssimo mais barato usar cartão global nos países que usam essas moedas, mesmo que o cartão esteja carregado em dólar.

O que o cartão global muda nas suas viagens?

Dá para dividir os viajantes brasileiros em dois tipos. Os que viajam com dinheiro vivo no bolso e os que ainda usam cartão de crédito convencional no exterior.

O cartão global traz ótimas mudanças para os dois grupos.

Para quem costuma viajar com dinheiro vivo

• O fim do maço de dinheiro na doleira

Não, não é normal andar para cima e para baixo com um bolo de cédulas escondidas por baixo da calça. Você só faz isso porque desde 2011 o IOF imposto sobre gastos com cartão de crédito no Brasil é leonino.

Um cartão global com IOF baixo vai livrar você disso.

• Você não vai perder passeios ou passagens baratas

Muitos viajantes brasileiros têm tamanha aversão ao cartão de crédito que deixam para comprar passagens, ingressos e passeios presencialmente, para usar dinheiro vivo. Ao fazer isso, perdem tarifas promocionais e encontram atrações com disponibilidade esgotada.

Com um cartão global você vai poder fazer suas reservas online com antecedência e economia, e aproveitar melhor sua viagem.

• Você não vai mais perder tempo de viagem em casa de câmbio

O cartão global é uma casa de câmbio de bolso, que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, oferecendo a melhor cotação.

Já pensou, não precisar mais bater perna para comparar cotações entre casas de câmbio, nem enfrentar fila para poder usar o seu dinheiro? Sim, é possível.

E o que é melhor: usar cartão global sai mais barato do que levar dólar para trocar na casa de câmbio.

• Você vai pagar suas despesas do jeito que faz no Brasil

No Brasil você já se acostumou a pagar até mate na praia no débito. Não é bem mais prático? Pois no exterior também pode ser assim!

OK: talvez você precise de algum dinheiro vivo para usar em estabelecimentos que não aceitam cartão, mas serão uma minoria.

De todo modo, você vai poder levar muito menos dinheiro vivo – ou deixar para fazer um saque em moeda local no caixa automático.

• Você não vai passar perrengue em países ‘cashless’

Alguns países, como Reino Unido, Holanda e Suécia se encaminham para não aceitar mais dinheiro de papel. Estão implantando a economia ‘cashless’ – sem cédulas físicas, apenas pagamentos digitais.

Muitos brasileiros têm sofrido para conseguir gastar suas cédulas de euros e libras nesses países.

Para quem ainda usa cartão de crédito em viagem

• Sua viagem vai ficar até 10% mais barata

Com IOF e spread bem mais baixos, o cartão global vai fazer seu dinheiro render muito mais no exterior.

A economia de até 10% compensa quaisquer outras vantagens dos cartões de crédito, como acúmulo de milhas.

• Você vai voltar da viagem sem contas para pagar

O cartão de débito vai deixar a sua viagem bem mais controlada, sem aquela sensação de falência na volta.

(Mas se precisar de fundos extras, o cartão de crédito vai continuar à mão para extravagâncias.)

Cartão global: as pegadinhas

O cartão global tem algumas peculiaridades que você precisa conhecer antes de começar a usar.

E é bom ter em mente que em algumas situações você vai ter que lançar mão de um plano B.

• Configure os limites por cada tipo de transação

Por uma questão de segurança, alguns cartões globais vêm ‘de fábrica’ com limites muito baixos por operação.

Entre nas configurações do aplicativo para aumentar esses limites. Normalmente você pode mexer no limite diário, semanal e mensal em compras por aproximação, compras por inserção com senha e compras online.

Faça isso antes de viajar. Se você precisar alterar esses limites durante a viagem, o cartão pode levar de 12 a 24 horas para liberar o novo limite.

• Se não passar no débito, tente no crédito

Algumas maquininhas identificam os cartões globais como aqueles antigos pré-pagos (tipo travel money), que passavam no crédito. Por isso, se a compra não for aprovada no débito, peça para passar de novo no crédito.

Pergunte também se o estabelecimento não trabalha com outra maquininha – eventualmente pode haver incompatibilidade entre o seu cartão e alguma das inúmeras maquininhas em operação nos países.

É por isso que recomendamos ter um plano B – um cartão de débito de outra bandeira ou um cartão de crédito convencional.

• Se não conseguir sacar no débito, tente no crédito

Como já explicamos no tópico anterior, alguns sistemas identificam os cartões de débito como os antigos pré-pagos, que funcionavam na função crédito.

Se não conseguir sacar no débito (“withdrawal”, “checking account”), tente no crédito (“credit”). Se ainda assim não conseguir, procure um caixa de algum outro banco.

• Não dá para alugar carro só com cartão global

As locadoras exigem um cartão de crédito convencional como garantia – e também para fazer um bloqueio prévio maior do que o valor da locação.

Mas você pode negociar para que o seu cartão de crédito convencional seja dado como garantia e o pagamento da locação seja feito com o cartão global.

• Não vale a pena usar cartão global quando há bloqueio de caução

Não é só no aluguel de carro que o seu cartão é usado como caução. Há outras situações em que um naco do seu saldo é bloqueado temporariamente como garantia.

Alguns hotéis (principalmente de redes americanas) fazem um bloqueio extra para cobrir ‘incidentals’ – eventuais gastos extras durante a sua estada. O que não for gasto acaba sendo estornado para a sua conta, mas o processamento pode levar até 15 dias. Nesses hotéis o melhor é pagar as diárias no check-in com o cartão global e dar um cartão de crédito convencional para o bloqueio dos ‘incidentals’.

Em postos de gasolina self-service também acontece algo parecido: as bombas debitam um tanque inteiro, não importa quantos litros você abasteça. O pagamento a mais só será estornado até 15 dias mais tarde. Caso você não tenha saldo sobrando no cartão global, é melhor pagar com cartão de crédito.

• Na Holanda, Mastercard funciona melhor que Visa

O pequeno comércio holandês usa uma rede que só aceita débito Mastercard. (Mas o Visa é aceito em hotéis e no comércio voltado para turistas.)

• No Chile, cartão de débito não dá direito à isenção de IVA em hotéis

Os hotéis no Chile dispõem de maquininhas que cobram em dólar, isentando os hóspedes estrangeiros do pagamento de 19% de IVA. Essas maquininhas, no entanto, só funcionam com cartões de crédito. Não dá para usar cartão global.

Ou seja: para não pagar IVA nos hotéis do Chile, use dólar cash ou cartão de crédito.

• Não dá para usar cartão global no exterior carregado em reais

Alguns cartões globais permitem que você mantenha um saldo em reais. Mas só funcionarão no exterior carregados com dólar ou outras moedas estrangeiras disponíveis.

• É preciso incluir as contas globais na declaração do Imposto de Renda

É perfeitamente legal ter contas globais, e você não vai pagar nada de imposto de renda sobre o saldo depositado. Mas vai precisar incluir essas contas na sua declaração de I.R.

Você vai conseguir baixar os informes de rendimento de cada conta no seu aplicativo.

• As contas globais não estão protegidas no Brasil

Ao abrir uma conta global, você não estará protegido pelo Fundo Garantidor de Créditos do sistema financeiro brasileiro.

Os bancos e fintechs globais que atuam no Brasil têm sedes registradas nos Estados Unidos, nas Ilhas Cayman e no Reino Unido. Todos oferecem algum tipo de garantia, mas estarão longe do alcance da justiça brasileira.

De todo modo, a ideia aqui é poupar para viajar, não tranferir sua vida bancária do Brasil para nenhuma dessas contas, certo?

Qual é o melhor mix de meios de pagamento no exterior?

Nunca dependa apenas de um meio de pagamento no exterior – seja qual for. O mais seguro é diversificar.

Nossa recomendação:

• Priorize os gastos num cartão global

• Leve um pouco de dinheiro vivo (o equivalente a 200-300 dólares) ou então faça um saque em moeda local no dia da chegada

• Leve um cartão de crédito convencional (de preferência, de bandeira diferente do cartão global) para usar em situações com caução (locação de carro, ‘incidentals’ de hotéis, postos de gasolina self-service) e também para usar como plano B

• Considere ter um segundo cartão global, de bandeira diferente do principal, para aumentar suas chances de sucesso com qualquer maquininha ou caixa automático

Como abrir a conta e usar o cartão global?

Os cartões de débito de contas globais têm um funcionamento muito parecido com o dos antigos cartões pré-pagos, tipo travel money.

A diferença é que você vai ter que abrir uma conta, que precisará ser declarada no seu imposto de renda.

Veja o passo a passo:

A abertura de uma conta global é feita sempre por aplicativo, que você baixa na loja do seu celular.

Depois da aprovação, você vai conseguir acessar sua conta global também no computador. As configurações mais importantes, porém, só estão disponíveis no aplicativo.

O processo de abertura de conta tem muito pouca burocracia, como já acontece com os bancos digitais brasileiros. Na maioria das vezes você vai precisar fazer upload de um documento de identidade, um comprovante de endereço e também tirar uma foto logado no aplicativo.

Caso você abra uma conta global num banco brasileiro do qual você já seja cliente, o processo pode ser ainda mais simples.

• 3. A conta foi aprovada? Já pode usar o cartão virtual

Uma vez aprovada sua conta, você não precisa esperar chegar o cartão físico.

Todo cartão global oferece cartões virtuais, permanentes ou temporários, para usar na internet. Adicionando dinheiro à sua conta, você já pode sair gastando online.

Você também pode associar o seu cartão virtual à carteira digital do celular (Google Pay ou Apple Pay).

• 4. Adicione dinheiro por PIX

Todos os cartões aceitam transferências por PIX. Você define o valor a ser adicionado, então faz um PIX da conta do seu banco brasileiro para a conta global.

• 5. Converta o seu depósito para dólar (ou outra moeda disponível)

Na maioria dos cartões globais você pode adicionar reais e depois converter para dólar (ou outra moeda disponível).

Note, porém, que não adianta manter reais na sua conta. O cartão global só funciona no exterior com moeda estrangeira. Se estiver carregado apenas com reais, só funcionará no Brasil.

Alguns cartões permitem adicionar moeda estrangeira diretamente, pulando a etapa de carregar a conta com reais. Você define quantos dólares (ou outra moeda disponível) quer adicionar, e o aplicativo informa o valor em reais para você transferir por PIX.

A maioria dos cartões globais oferece contas em dólar. O cartão Wise pode ser carregado com 40 moedas diferentes. O Revolut é carregado com dólar mas depois permite converter para contas em outras 17 moedas. O C6 Global oferece dois tipos de conta – em dólar e em euro.

• 6. Faça gastos sem se preocupar com IOF

O IOF de 1,1% é pago apenas uma vez, no momento em que o cartão converte os seus reais em moeda estrangeira.

Depois disso, todos os pagamentos de despesas e novas conversões para outras moedas estarão isentos de IOF brasileiro.

• 7. Pague despesas em qualquer moeda

O cartão global não precisa estar carregado com a moeda local para funcionar num determinado país.

Carregado com dólar, seu cartão global serve para pagar despesas em todas as moedas.

Ao converter para uma terceira moeda, o cartão pode cobrar um pequeno spread, uma comissão de câmbio. Mas não se preocupe: o spread do cartão é menor do que a comissão embutida quando você troca dólar vivo por moeda local numa casa de câmbio.

• 8. Faça saques em moeda local em caixas automáticos

Todo cartão global permite fazer saques em moeda local em caixas automáticos.

Alguns cartões oferecem isenção de tarifa para um ou dois saques por mês. Mesmo assim você acaba pagando a tarifa de uso do caixa automático. Por essa razão, faça saques sempre pelo valor máximo oferecido pelo caixa automático, para diluir essa tarifa.

• 9. Adicione dinheiro quando quiser

Precisou de mais dinheiro durante a viagem? Adicione por PIX e estará disponível em instantes.

• 10. Use o cartão global para fazer poupança de viagem

O jeito mais inteligente de juntar dinheiro para viajar é ir comprando aos poucos, aproveitando aqueles momentos em que o câmbio fica mais favorável.

Sempre que quiser, você pode reconverter seu saldo em dólares para reais e usar no Brasil – ou transferir para sua conta bancária brasileira. (Mas você sempre vai perder um pouquinho na reconversão.)

Qual cartão global escolher?

Todos os cartões globais oferecem as mesmas vantagens básicas: IOF e spread mais baixos.

Os cartões “independentes” (que não são ligados a nenhum banco de atuação nacional) como Wise, Nomad e Revolut costumam ser os mais desburocratizados e oferecem vantagens extras como conta multimoedas ou cashback.

Mas se você já é correntista de algum banco brasileiro que ofereça conta global, pode considerar resolver tudo “em casa”.

Wise

• Abertura de conta: grátis – use o aplicativo
• Cartão físico: grátis – chega em 7 dias
• Bandeira: Visa
• Carrega mais de 40 moedas
  • na Argentina, no Peru e na Colômbia funciona perfeitamente carregado com dólares
• Depósitos: por PIX
• 2 saques grátis no mês + tarifa do equipamento
• Demais saques: US$ 6,50 + tarifa do equipamento
  • Depois de R$ 1.400: 1,75% + tarifa do equipamento

Com sede no Reino Unido, a fintech Wise começou atuando com transferências internacionais antes de lançar seu cartão global de bandeira Visa.

Seu maior diferencial é que seu cartão é multimoedas. Você pode ter saldos em mais de 40 moedas ao mesmo tempo – todas elas vendidas a um câmbio justo, muito mais vantajoso do que o praticado pelas casas de câmbio.

Algumas das moedas que você pode carregar no cartão Wise:

• Dólar
• Euro
• Libra
• Franco suíço
• Peso chileno
• Peso uruguaio
• Peso mexicano
• Dólar canadense
• Coroa dinamarquesa
• Coroa sueca
• Coroa tcheca
• Florim húngaro
• Yen japonês
• Won sul-coreano
• Baht tailandês
• Lira turca
• Libra egípcia
• Dirham dos Emirados Árabes
• Dirham do Marrocos
• Rand sul-africano
• Rúpia indiana
• Dólar de Hong Kong
• Dólar de Cingapura
• Yuan chinês
• Dong vietnamita
• Rupia indonésia
• Dólar australiano
• Dólar neo-zelandês

Das moedas dos países mais visitados por brasileiros, o cartão Wise só não carrega peso argentino, peso colombiano e sol peruano.

Wise: principais dúvidas

• O Wise só funciona se estiver carregado na moeda local do país?

Não! O Wise funciona em qualquer país carregado com qualquer moeda (exceto reais).

Ao fazer uma despesa em moeda local, o cartão busca automaticamente a moeda mais vantajosa para fazer a conversão (normalmente será o dólar ou o euro).

• Tem diferença entre carregar dólar ou a moeda local do país?

Em países de moeda forte (Estados Unidos, Zona do Euro, Escandinávia, Reino Unido, Suíça, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Coreia do Sul, Cingapura), vale a pena comprar direto a moeda local, para evitar a pequena taxa de conversão (normalmente, 0,5%) entre moedas fortes.

Nos demais países, tanto faz você carregar a moeda local, dólar ou euro.

O bom de carregar a moeda do país a ser visitado é que você tem controle melhor dos gastos, já que pode acompanhar o extrato sem fazer conta de câmbio. Ou seja: ter uma conta em moeda local é uma comodidade, não uma necessidade.

Mas como moedas fracas tendem a se desvalorizar, o melhor é ir fazendo poupança em moeda forte (dólar ou euro) e converter para uma conta em moeda local apenas na hora de viajar.

• O Wise não carrega peso argentino, peso colombiano nem sol peruano. O que fazer?

O Wise funciona perfeitamente na Argentina, na Colômbia e no Peru carregado com dólares (ou euros, ou libras, ou qualquer moeda exceto reais).

Na Colômbia e no Peru você vai conseguir uma conversão melhor do que se levasse dólares ou reais vivos para trocar na casa de câmbio.

(Na Argentina, como existe câmbio paralelo, levar dólares ou reais vivos para trocar em cuevas será um pouco mais vantajoso – menos para pagar hotéis. Saiba mais.)

Como carregar moeda estrangeira no cartão Wise?

Você pode carregar moedas no Wise de três maneiras.

• 1) Adicionando diretamente moeda estrangeira

É método mais rápido para comprar uma moeda específica.

Selecione “abrir”, depois “saldo” e escolha a moeda para adicionar. Faça o PIX, e em instantes estará na conta da moeda desejada.

Use este método para comprar moedas fortes (dólar, euro, libra, dólar canadense, franco suíço, coroa sueca, coroa dinamarquesa, yen, won e dólar de Cingapura), que tendem a manter seu poder aquisitivo a médio e longo prazo.

Só compre moedas fracas diretamente se estiver perto da viagem. Se estiver juntando dinheiro para viajar, poupe em dólar e converta depois (veja o método 3, mais abaixo).

• 2) Adicionando reais e depois convertendo para as moedas desejadas

Se você vai comprar mais de uma moeda e quer fazer apenas um PIX (e não um PIX para cada moeda), abra uma conta em reais e adicione o saldo total.

Depois, quando quiser, entre na sua conta em reais selecione “converter” para as moedas da sua escolha.

Em termos financeiros, o resultado será semelhante.

Lembre-se que sua conta em reais não serve para gastos no exterior, apenas no Brasil.

• 3) Adicionando moeda forte e depois convertendo para outras moedas

Se você está fazendo poupança para viagem, pode ir juntando dólares nos momentos de baixa do câmbio e converter para as moedas dos países a serem visitados no momento de viajar.

Este também é o melhor método para comprar moedas fracas. Você poupa em dólar e converte só no momento de viajar, apostando na valorização do dólar frente à moeda do país que você vai visitar.

Selecione “abrir”, “saldo” e escolha a conta em dólar. Faça o PIX. Depois, quando quiser, entre na sua conta em dólares e selecione “converter” para as moedas da sua escolha.

Wise: pegadinhas

• Desbloqueie o cartão físico fazendo uma compra presencial com senha ANTES de viajar

Carregue um pequeno saldo em reais e faça uma compra qualquer com inserção na maquininha e senha. Pronto: seu cartão estará desbloqueado para viajar.

Se você deixar para desbloquear no exterior, pode dar chabu. Em alguns países as maquininhas funcionam com tarja, impossibilitando o desbloqueio, e você fica sem poder o seu cartão físico (mas pode usar o virtual em compras online ou com a carteira digital do celular).

Quem não desbloqueia o cartão no Brasil antes de viajar ao Japão e à Coreia do Sul só vai conseguir usar o cartão para saque em caixa automático. Nos Estados Unidos também é difícil encontrar maquininha que funcione com chip e senha.

• Configure os limites por operação no aplicativo

O cartão Wise vem com limites baixos, tanto por operação quanto por período. Entre no aplicativo antes de viajar e configure limites mais altos. Se você precisar fazer isso durante a viagem, pode demorar de 12 a 24 horas para liberarem os novos limites.

• Na Holanda, leve também um cartão de débito Mastercard

O pequeno comércio holandês usa um sistema de débito Mastercard. Mas o seu cartão Wise será aceito em hotéis, nas lojas maiores, nas atrações e em todo comércio voltado para turistas.

• No Chile, leve dólar cash ou cartão de crédito para pagar hotel

Cartões de débito não são aceitos pelas maquininhas de hotéis do Chile que fazem cobrança em dólar e isentam o visitante estrangeiro de pagar 19% de IVA. Leve dólares ou cartão de crédito para pagar hotel no Chile.

• No Uruguai, mantenha saldo em dólar para pagar hotel

Muitos hotéis no Uruguai cobram diretamente em dólar. Se você só tiver saldo em peso uruguaio, o cartão fará uma reconversão desnecessária e, como se trata de moeda fraca, custosa.

Nomad

• Abertura de conta: grátis – use o aplicativo
• Cartão físico: US$ 20 (30 dias para entregar)
• Bandeira: Visa
• Depósitos creditados em 1 dia útil
• Carrega apenas dólares
• 2 saques grátis no mês + tarifa do equipamento
• Saques grátis na rede Allpoint (EUA)
• Demais saques: US$ 5 + tarifa do equipamento

Fundada nos Estados Unidos por brasileiros, a Nomad oferece um cartão global em dólar com a bandeira Visa. (Mudou recentemente: até novembro de 2023 era Mastercard.)

A conta também funciona como base para investimentos nos Estados Unidos.

O diferencial é manter um programa de vantagens semelhante aos de cartões de crédito:

• Parcelamento de compras no exterior (você faz a compra em dólar e parcela em reais num cartão de crédito brasileiro)
• Programa de fidelidade com diminuição de spread de acordo com a atividade do cliente
• Lounge na ala internacional do aeroporto de Guarulhos
• Descontos em seguros, sites e lojas
• Cashback nos parques Disney

Como carregar dólares no cartão Nomad?

São três passos.

• 1) Faça uma transferência ou PIX para sua conta em reais

Desde agosto de 2022 você não pode mais comprar dólares diretamente. Primeiro você faz um PIX para sua conta em reais, e fica com um saldo em reais.

• 2) Converta o seu saldo em reais para dólares

Depois de fazer o PIX, abra novamente o aplicativo da Nomad e selecione converter seus reais para dólares.

• 3) Seu saldo em dólar aparecerá no próximo dia útil

À diferença da maioria dos cartões globais, seu carregamento de dólares só vai estar disponível no primeiro dia útil depois do envio.

Nomad: pegadinhas

• Programe seus depósitos para não ficar sem saldo

Ao carregar dólares na sua conta Nomad, o seu saldo só estará disponível no dia útil seguinte.

Se você fizer depósitos na sexta-feira ou na véspera de feriados americanos, seu dinheiro vai demorar de 2 a 3 dias para poder ser usado.

• Na Holanda, leve também um cartão de débito Mastercard

O pequeno comércio holandês usa um sistema de débito Mastercard. Mas o seu cartão Nomad será aceito em hotéis, nas lojas maiores, nas atrações e em todo comércio voltado para turistas.

• No Chile, leve dólar cash ou cartão de crédito para pagar hotel

Cartões de débito não são aceitos pelas maquininhas de hotéis do Chile que fazem cobrança em dólar e isentam o visitante estrangeiro de pagar 19% de IVA. Leve dólares ou cartão de crédito para pagar hotel no Chile.

Revolut

• Abertura de conta: grátis – use o aplicativo
• Cartão físico: grátis – chega em menos de dias
• Bandeira: Visa
• Carrega mais de 30 moedas
  • na Argentina, no Uruguai e no Peru funciona perfeitamente carregado com dólares
• Depósitos: por PIX
• Saques grátis até R$ 1.600 por mês + tarifa do equipamento
• Demais saques: 2% + tarifa do equipamento

A Revolut é uma fintech criada em 2015 no Reino Unido. Desde 2019 emite cartões de débito da bandeira Visa.

Em 2023, depois de muita expectativa – que incluiu uma lista de espera para os primeiros clientes – fialmente começou a abrir contas globais para clientes brasileiros.

Num primeiro momento a Revolut está trazendo ao Brasil apenas a sua conta Standard, que não tem taxa de abertura nem de manutenção.

O cartão Revolut é multimoedas: você pode ter saldo em mais de 30 moedas simultaneamente, todas vendidas a câmbio justo, muito mais vantajoso do que o das casas de câmbio. Além delas, o Revolut também vende criptomoedas.

Algumas das moedas que você pode carregar no cartão Revolut:

• Dólar
• Euro
• Libra
• Franco suíço
• Peso chileno
• Peso colombiano
• Peso mexicano
• Dólar canadense
• Coroa dinamarquesa
• Coroa sueca
• Coroa tcheca
• Florim húngaro
• Yen japonês
• Won sul-coreano
• Baht tailandês
• Lira turca
• Libra egípcia
• Dirham dos Emirados Árabes
• Rand sul-africano
• Rúpia indiana
• Dólar de Hong Kong
• Dólar de Cingapura
• Dólar australiano
• Dólar neo-zelandês

Das moedas dos países mais visitados por brasileiros, o cartão Revolut só não carrega peso argentino, peso uruguaio e sol peruano.

Revolut: principais dúvidas

• O Revolut só funciona se estiver carregado na moeda local do país?

Não! O Revolut também funciona em qualquer país carregado com dólar.

• Tem diferença entre carregar dólar ou a moeda local do país?

Não. Se você criar uma conta em outra moeda, o Revolut vai converter dólar para esta moeda.

Se você não criar uma conta nessa outra moeda e carregar apenas dólares, o Revolut vai converter dólar a cada gasto nesta moeda.

A conversão será vantajosa das duas maneiras. O bom de carregar a moeda do país a ser visitado é que você tem controle melhor dos gastos, já que pode acompanhar o extrato sem fazer conta de câmbio.

• O Revolut não carrega peso argentino, peso uruguaio nem sol peruano. O que fazer?

O Revolut funciona perfeitamente na Argentina, no Uruguai e no Peru carregado com dólares.

Como carregar moeda estrangeira no cartão Revolut?

Inicialmente você vai precisar comprar dólares. Só depois de ter saldo na sua conta em dólares você vai poder fazer uma nova conversão de dólar para outra moeda disponível.

• 1) Faça um PIX para sua conta em reais

Também é possível fazer transferência bancária, mas o PIX cai na hora, enquanto a transferência leva 3 dias para estar disponível.

• 2) Selecione ‘câmbio’ e você vai conseguir converter reais em dólares

Mexa nas setinhas para aparecer “vender BRL”.

• 3) Da sua conta em dólar você vai poder converter para as outras moedas, quando quiser

Entre na sua conta em dólar, clique em ‘câmbio’ e use a setinha para escolher a outra moeda. Quando definir a moeda, mude a setinha para aparecer “vender USD”.

Revolut: pegadinhas

• O aplicativo é complicado e pouco intuitivo

Você vai penar um pouquinho até se entender com os comandos do aplicativo, que parece desenhado mais para fazer transferências internacionais do que para carregar o cartão global.

Os comandos para carregar e converter moedas são bem diferentes dos outros aplicativos.

• Na Holanda, leve também um cartão de débito Mastercard

O pequeno comércio holandês usa um sistema de débito Mastercard. Mas o seu cartão Revolut será aceito em hotéis, nas lojas maiores, nas atrações e em todo comércio voltado para turistas.

• No Chile, leve dólar cash ou cartão de crédito para pagar hotel

Cartões de débito não são aceitos pelas maquininhas de hotéis do Chile que fazem cobrança em dólar e isentam o visitante estrangeiro de pagar 19% de IVA. Leve dólares ou cartão de crédito para pagar hotel no Chile.

Cartões globais ligados a bancos brasileiros

Os bancos digitais C6 e BS2 foram os primeiros bancos brasileiros a oferecerem contas globais.

Hoje já há 7 bancos com atuação no Brasil que facilitam a abertura de conta global a seus clientes. A principal diferença com relação aos cartões globais “independentes” é que alguns bancos cobram tarifas de acordo com o grau de relacionamento com seus clientes.

Se você não for correntista do banco, vai precisar abrir duas contas. Primeiro tem que abrir a conta nacional, para só depois solicitar a conta global. Por isso são contas globais indicadas para quem já é cliente do banco nacional.

Clique no link para ir à página de cada uma delas.

• BS2: BS2 GO (débito: Mastercard)

• Itaú: Avenue (débito: Mastercard) – oferece também investimentos

• Banco do Brasil: BB Américas (débito: Visa) – conta bancária full-service nos Estados Unidos

Compartilhe sua experiência!

Por serem tão novos, os cartões globais ainda estão sendo testados na prática por seus usuários.

Se você puder contar como foi (ou está sendo) a sua experiência, compartilhando as facilidades e as pegadinhas que você encontrou, nossa comunidade de viajantes agradece demais!

A caixa de comentários é sua!

Por Ricardo Freire

Brasileiros só podem entrar no México ou mesmo fazer conexão internacional no México se tiverem visto. Mas o visto não precisa necessariamente ser mexicano.

Que vistos são aceitos pelo México?

Veja todos os vistos que permitem entrar no México:

• Visto mexicano
• Visto americano
• Visto canadense

O visto precisa estar válido no momento da sua viagem ao México.

Posso entrar no México com passaporte europeu?

Sim. Quem tem passaporte europeu válido entra ou faz conexão no México sem precisar de nenhum visto.

Precisa visto para quem só vai fazer conexão no México?

Sim. Desde 22 de outubro de 2023 o México exige visto até de quem vai fazer conexão internacional no país.

Se você não tem visto mexicano ou americano, não compre passagem para o Japão ou a Europa com conexão no México. Se você não conseguir emitir o visto a tempo de viajar, não vai nem embarcar.

É difícil conseguir o visto mexicano?

O visto mexicano é um visto com nível máximo de complicação. É como um simulado de requisição do visto americano.

É preciso agendar a entrevista e ir PESSOALMENTE a um dos três consulados, em São Paulo, no Rio de Janeiro ou em Brasília.

Ou seja: quem não mora numa dessas cidades precisa VIAJAR para obter seu visto.

Além disso, é preciso provar “laços fortes” com o Brasil: emprego, propriedade, empresa – exatamente como exige o consulado americano. Para ir À PRAIA, que é o destino de 90% dos turistas brasileiros no México?

Em resumo: para que pedir o visto mexicano, se você pode pedir direto o visto americano?

Tire direto o visto americano!

Se é para investir tempo, dinheiro e até fazer uma pequena viagem só para tirar um visto, é muito melhor já tentar direto o visto americano.

O visto americano permite:

• Múltiplas viagens aos Estados Unidos durante 10 anos
• Viajar ao México sem visto mexicano
• Viajar ao Canadá sem visto canadense, apenas solicitando uma autorização eletrônica eTA

O custo x benefício da aporrinhação de pedir o visto americano é muito melhor do que passar todo esse perrengue para tirar o visto mexicano. (Desculpem o meu francês.)

Não dá tempo? Veja como tirar o visto mexicano

Se você já tiver comprado sua passagem e não tem como adiar ou conseguir reembolso, o jeito é tirar o visto mexicano mesmo.

Para isso você precisa entrar no sistema do Ministério das Relações Exteriores, o citas.sre.gob.mx.

Selecione “Oficinas consulares” e crie sua conta.

O site avisa que todos os dias são liberadas novas vagas para agendamento. Aparentemente não há atendimento emergencial para quem chegue sem agendamento ao consulado.

Não compre passagem ou viagem ao México sem garantir seu visto antes!

Se você tem a sorte de não ter comprado ainda a sua viagem para o México, primeiro tire o visto, depois marque a viagem.

E vai por mim: é MUITO MELHOR tentar direto o visto americano.

Destinos do Caribe sem necessidade de visto

Além do México e das ilhas que fazem parte dos Estados Unidos (Porto Rico, Ilhas Virgens Americanas), apenas Cuba exige visto de entrada de brasileiros. Mas o ‘visto’ de Cuba é praticamente simbólico: se resume a uma ‘tarjeta turística’ que você compra no portão de embarque do seu voo, no Panamá ou onde você pegar o avião.

Por isso, se a exigência de visto estiver atrapalhando seu plano de viagem a Cancún, pense em destinos como Aruba, Punta Cana ou Curaçao.

Lembre-se, porém, que todos os destinos do Caribe exigem vacinação contra febre amarela – a vacina precisa ser tomada até 10 dias antes do embarque.

Por Ricardo Freire

Qual é o melhor jeito de conectar seu celular no exterior? Este post mostra os prós e contras de usar WiFi, comprar um chip local do país, aproveitar o roaming internacional da sua operadora brasileira ou baixar um chip virtual (eSIM).

Este é um post colaborativo! Por favor conte para a gente na caixa de comentários como foi a sua experiência com celular no exterior usando qualquer um desses tipos de conexão.

NÃO É PUBLI! O Viaje na Viagem não tem vínculo comercial com nenhuma das marcas citadas.

Celular no exterior: o que mudou nos últimos anos

Já estamos na fase 4.0 da conexão por celular no exterior.

Antigamente a gente só tinha a opção de usar o WiFi dos lugares.

Depois, abriu-se a possibilidade de comprar chips locais pré-pagos nos países. Foi uma revolução. Pudemos começar a usar o celular na rua e na estrada.

Demorou um pouco, mas surgiu a primeira opção aos chips locais. As operadoras brasileiras Claro e Vivo passaram a oferecer planos de roaming internacional para clientes pós-pagos com preços compatíveis aos dos melhores chips locais do exterior.

A etapa mais recente desta evolução do uso do celular no exterior, que eu chamo de 4.0, são os chips virtuais, ou eSIM. Esses chips evitam que você perca tempo da sua viagem indo até uma loja comprar um chip local físico.

Roaming da Claro e da Vivo: veja quando vale a pena

Se você tem alguma experiência antiga de roaming internacional, esqueça. Os planos das operadoras brasileiras para uso do celular no exterior eram caros e a conexão, limitadíssima.

De um tempo para cá, porém, tanto Claro quanto Vivo estão oferecendo ótimos planos de roaming internacional para seus clientes pós-pagos. Alguns planos mais robustos já incluem esse roaming, sem necessidade de pagar nada a mais.

Pontos fortes do roaming internacional:

• Você não precisa trocar de chip e mantém seu número brasileiro durante toda a viagem (podendo receber, por exemplo, notificações por SMS de seu banco e cartões brasileiros)
• O preço é compatível com um chip de primeira linha europeu ou americano
• Já vem incluso em algumas contas
• Você desembarca do avião, desbloqueia o roaming de dados e já está conectado com o seu celular no exterior

Pontos fracos do roaming internacional:

• Disponível apenas para clientes pós-pagos da Claro e da Vivo
• Caso não esteja incluído no plano, o pagamento é mensal (a mensalidade é baratinha, mas você fica pagando o ano inteiro)

Passaporte Claro

A Claro tem três planos de uso do celular no exterior:

Passaporte Claro Américas

• R$ 9,90 por mês em 12 vezes (total: R$ 118,80 – equivalente a US$ 22)
• Está incluído em muitos planos
• Vale em 18 países: Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana e Uruguai
• Não inclui países do Caribe
• Funciona na linha titular e na linha adicional do plano familiar

Passaporte Claro Europa

• R$ 19,90 por mês em 12 vezes (total: R$ 238,80 – equivalente a € 43)
• Vale em 46 países da Europa: Albânia, Alemanha, Armênia, Áustria, Bélgica, Bielorrússia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Escócia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Holanda, Hungria, Inglaterra, Irlanda, Irlanda do Norte, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Moldávia, Montenegro, Noruega, País de Gales, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Rússia, Sérvia, Suécia, Suíça, Turquia, Ucrânia e Vaticano
• Não funciona na Turquia, na Rússia e em Mônaco
• Só funciona na linha titular do plano.

Passaporte Claro Mundo

• R$ 29,90 por mês em 12 vezes (total: R$ 358,80 – equivalente a US$ 65)
• Vale em 80 países: África do Sul, Albânia, Alemanha, Armênia, Austrália, Áustria, Argentina, Bélgica, Bielorrússia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Canadá, Catar, Chile, China, Chipre, Cingapura, Colômbia, Coreia do Sul, Costa Rica, Croácia, Dinamarca, El Salvador, Emirados Árabes Unidos, Equador, Escócia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França, Gana, Geórgia, Guatemala, Grécia, Holanda, Honduras, Hong Kong, Hungria, Inglaterra, Irlanda, Irlanda do Norte, Índia, Indonésia, Israel, Itália, Japão, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Macau, Macedônia, Malásia, México, Moldávia, Montenegro, Nicarágua, Noruega, Nova Zelândia, País de Gales, Panamá, Paraguai, Peru, Polônia, Porto Rico, Portugal, República Dominicana, República Tcheca, Romênia, Rússia, Sérvia, Suécia, Suíça, Tailândia, Turquia, Ucrânia, Uruguai e Vaticano.
• Só funciona na linha titular do plano.

Peculiaridades do roaming Claro

Os passaportes da Claro mantêm a franquia de dados da sua conta do Brasil no seu celular no exterior. É como se o seu plano brasileiro passasse a valer no país que você está visitando. Você tem direito a ligações ilimitadas de voz para o Brasil e para o país em que você esteja no momento.

Apenas o Passaporte Claro Américas estende o benefício do roaming à linha adicional do seu plano familiar.

O Passaporte Europa e o Passaporte Mundo só beneficiam a linha titular. Você vai precisar comprar um chip local ou um eSIM para as linhas adicionais.

Saiba mais na página do Passaporte Claro.

Vivo Travel

A Vivo tem três planos de uso do celular no exterior:

Vivo Travel Américas

• R$ 9,99 por mês em 12 vezes (total: R$ 119,88 – equivalente a US$ 22)
• Vale em 44 países: Anguilla, Antigua e Barbuda, Antilhas Francesas, Antilhas Holandesas, Argentina, Aruba, Bahamas, Barbados, Belize, Bermudas, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Dominica, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Granada, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Ilhas Cayman, Ilhas Virgens Britânicas, Jamaica, México, Montserrat, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Santa Lúcia, St Kits & Nevis, São Vicente e Grenadinas, Suriname, Trinidad e Tobago, Turks & Caicos e Venezuela
• Incluído em todas as linhas dos planos Pós-Família e Vivo V
• Incluído na linha titular do plano Vivo Selfie
• Em compra avulsa, vale apenas na linha titular

Vivo Travel Europa

• R$ 19,99 por mês em 12 vezes (total: R$ 239,88 – equivalente a € 43)
• Vale em 47 países: Albânia, Alemanha, Andorra, Armênia, Áustria, Azerbaijão, Belarus, Bélgica, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Geórgia, Gibraltar, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letônia, Liechtentstein, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Malta, Moldávia, Montenegro, Noruega, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, Rússia, San Marino, Sérvia, Suécia, Suíça e Ucrânia
• Não funciona na Turquia nem em Mônaco
• Incluído em todas as linhas dos planos Pós-Família de 150 GB ou mais e do Vivo V
• Incluído na linha titular do plano Vivo Selfie
• Em compra avulsa, vale apenas na linha titular

Vivo Travel Mundo

• R$ 29,99 por mês em 12 vezes (total: R$ 359,88 – equivalente a US$ 65)
• Vale em 175 países – os cobertos pelos planos Américas e Europa, mais Afeganistão, África do Sul, Angola, Arábia Saudita, Argélia, Austrália, Bangladesh, Bahrein, Benin, Botswana, Brunei, Burkina Faso, Butão, Cabo Verde, Camarões, Camboja, Cazaquistão, Chade, China, Cingapura, Coreia do Sul, Costa do Marfim, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Fiji, Filipinas, Gâmbia, Gana, Guiné, Hong Kong, Índa, Indonésia, Iraque, Israel, Japão, Jordânia, Kuwait, Laos, Líbano, LIbéria, Líbia, Macau, Madagascar, Ma´lasia, Malawi, Maldivas, Mali, Marrocos, Maurício, Mauritânia, Mianmar, Moçambique, Mongólia, Namíbia, Níger, Nigéria, Nova Caledônia, Nova Zelândia, Omã, Palestina, Papua Nova Guiné, Polinésia Francesa, Qatar, Quênia, República Democrática do Congo, Ruanda, Senegal, Seychyelles, Sri Lanka, Sudão, Tailândia, Taiwan, Tadjiquistão, Tanzânia, Timor Leste, Togo, Tunísia, Turquia, Uganda, Uzbequistão, Vietnã, Zâmbia e Zimbabwe
• Incluído em todas as linhas dos planos Vivo V e na linha titular do plano Vivo Selfie
• Em compra avulsa, vale apenas na linha titular do plano

Peculiaridades do roaming Vivo

Os planos Vivo Travel incluem uma franquia diária de dados que varia entre 200 MB e 1 GB. A franquia maior geralmente coincide com os países mais turísticos. Consulte a tabela de franquia diária Vivo Travel por país.

Depois de atingida a franquia diária, a velocidade de conexão baixa.

Você também tem direito a 50 minutos de chamadas de voz para o Brasil ou para o país onde você esteja.

Caso o seu plano (incluso ou comprado à parte) beneficie apenas a linha titular, você vai precisar comprar um chip local ou um eSIM para as linhas adicionais.

Saiba mais na página do Vivo Travel.

eSIM (chip virtual): a novidade para uso do celular no exterior

Se você não é cliente pós-pago da Claro ou da Vivo, considere baixar um eSIM (chip virtual) para ter conexão no seu celular no exterior.

Você encontra esses eSIMs na loja de aplicativos do seu celular e baixa o aplicativo sem custos iniciais. Seu celular vai reconhecer o novo eSIM e vai permitir que você escolha qual chip quer usar no momento: se o chip físico da operadora ou o eSIM que você baixou.

Só depois de baixar o aplicativo você compra algum dos planos de conexão disponíveis. Não importa quando você compre, o plano só começa a valer a partir do momento em que o eSIM esteja ativado como o chip principal e encontre uma rede de uma operadora coberta pelo plano.

Ao desembarcar no país em que o eSIM é válido, você ‘vira a chavinha’ (escolhe o e-sim) e ele já vai procurar a rede local disponível. Você sai do avião conectado com seu celular no exterior e só então o seu plano começa a ser consumido.

Atenção! Os eSIMs não funcionam em aparelhos antigos. Confira no site do e-sim os aparelhos em que ele funciona.

eSIM na Europa: Orange Holiday

A Orange é uma operadora telefônica francesa de primeira linha. Já usei o roaming do seu chip pré-pago fora da França e funcionou muito bem. Por isso posso recomendar o seu eSIM sem pestanejar.

A Orange oferece dois planos de eSIM para uso na França e em toda a Europa:

Orange Holiday Europe 20GB

• € 39,99 – válido por 14 dias
• Chamadas de voz e texto ilimitadas na Europa
• Você pode fazer recargas pelo próprio aplicativo
• Válido em 35 países: Alemanha, Andorra, Áustria, Bélgica, Chipre, Croácia, Dinamarca, Espanha, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Finlândia, França, Ilhas Faroe, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, San Marino, Suécia, Suíça e Vaticano
• Para chamadas de voz para o Brasil, use o WhatsApp
• Quer pagar menos? Leia sobre o eSIM Airalo e sobre chips locais

Orange Holiday Zen 8 GB

• € 19,99 – válido por 14 dias (quer pagar menos? Leia sobre Airalo e também sobre chips locais)
• Chamadas de voz e texto ilimitadas na Europa
• Você pode fazer recargas pelo próprio aplicativo
• Válido em 35 países: Alemanha, Andorra, Áustria, Bélgica, Chipre, Croácia, Dinamarca, Espanha, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Finlândia, França, Ilhas Faroe, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, San Marino, Suécia, Suíça e Vaticano
• Para chamadas de voz para o Brasil, use o WhatsApp
• Quer pagar menos? Leia sobre o eSIM Airalo e sobre chips locais

Peculiaridades do eSIM Orange Holiday

Você vai ganhar um número francês. Poderá manter o seu WhatsApp ‘brasileiro’ mas não receberá SMS. Para falar com o Brasil, use o WhatsApp.

Caso fique com o eSIM por mais de 30 dias, precisará se registrar no site (é uma exigência da lei francesa).

Saiba mais na página do Orange Travel (em inglês).

eSIM nos Estados Unidos: T-Mobile

A T-Mobile é uma operadora de primeira linha dos Estados Unidos. Já usei o chip físico em viagens antigas, e recentemente testei o eSIM no segundo celular da família durante 20 dias pelo país. Foi aprovadíssimo.

A T-Mobile oferece três planos de eSIM para visitantes aos Estados Unidos:

T-Mobile Simply Prepaid 10 GB

• US$ 40 – válido por 30 dias
• Inclui chamadas de voz e SMS dentro dos Estados Unidos
• Para falar com o Brasil, use o WhatsApp
• Quer pagar menos? Leia sobre o eSIM Airalo

T-Mobile Simply Prepaid Unlimited

• US$ 50 – válido por 30 dias
• Conexão ilimitada, mas apenas de dados (sem voz nem SMS)
• Para fazer chamadas de voz locais ou para o Brasil, use o WhatsApp
• Quer pagar menos? Leia sobre o eSIM Airalo

T-Mobile Simply Prepaid Unlimited Plus

• US$ 60 – válido por 30 dias
• Conexão ilimitada, incluindo voz e SMS para os Estados Unidos
• Para fazer chamadas de voz para o Brasil, use o WhatsApp
• Quer pagar menos? Leia sobre o eSIM Airalo

Peculiaridades do eSIM T-Mobile

Você vai ganhar um número americano. Poderá manter o seu WhatsApp ‘brasileiro’ mas não receberá SMS. Para falar com o Brasil, use o WhatsApp.

Saiba mais na página do T-Mobile prepaid eSIM (em inglês).

eSIM para 190 países: Airalo

A Airalo não é uma operadora. É uma loja de eSIMs que vende planos de conexão de celular no exterior de várias operadoras locais.

Em alguns países a operadora local é de primeira linha, em outros são operadoras alternativas.

Você pode comprar planos de conexão locais (1 país só), regionais (1 continente inteiro) ou global (todos os países cobertos pela Airalo).

O maior diferencial da Airalo é oferecer planos econômicos com carga modesta de dados, para quem não vai precisar de conexão o tempo todo e vai ter acesso fácil a wifi.

Exemplos de planos Airalo

Há uma grande número de planos. Aqui vão alguns exemplos. No site da Airalo você encontra todos os planos disponíveis.

• Estados Unidos: plano Change 1 GB – 7 dias – US$ 4,50
• Estados Unidos: plano Change 10 GB – 30 dias – US$ 26
• Europa: Eurolink 1 GB – 39 países – 7 dias – US$ 5
• Europa: Eurolink 5 GB – 39 países – 30 dias – US$ 20
• América Latina: Latalimk 1 GB – 19 países – 7 dias – US$ 15
• Peru: Habla Telefon 1 GB – 7 dias – US$ 6
• Ásia: Asialink 5 GB – 14 países – 30 dias – US$ 15

Peculiaridades do eSIM Airalo

Todos os planos podem ser recarregados no próprio aplicativo. Você pode começar com o plano mais baratinho para testar a conexão no país e, se não ficar satisfeito, comprar um chip físico local.

Para saber os países cobertos por cada plano regional e as operadoras usadas em cada país, entre no site da Airalo – está todo em português. Selecione um plano e então clique em “dados”, que aparecerão todas as informações.

Chip local: a solução mais econômica

Comprar um chip (em inglês: SIMcard) do país que você está visitando pode ser mais econômico que um plano de roaming da Claro ou da Vivo ou um eSIM de primeira linha.

A desvantagem é que você não desembarca já conectado, e vai precisar investir tempo da sua viagem para passar numa loja de operadora e, depois de comprar, trocar um chip pelo outro (com cuidado de não perder o chip brasileiro!).

Chips locais na Europa

Os chips (SIMcards) na Europa já vêm com roaming europeu incluído – você compra num país e pode usar no resto do continente.

Alguns países, como Portugal (veja a Vodafone), Espanha (veja a Movistar) e Itália (veja a TIM) oferecem chips pré-pagos com roaming europeu a partir de € 15 . Mas atenção: normalmente não é possível fazer recarga do chip de um país estando em outro.

Nos outros países, a opção mais econômica são as operadoras low-cost, voltadas para comunidades de imigrantes. Marcas como Lycamobile e Lebara vendem seus chips em lojinhas e quiosques e usam redes menos velozes que as operadoras de primeira linha. Os planos começam em € 10. Oferecem roaming europeu, mas talvez você tenha que reconfigurar a conexão – às vezes o roaming não é automático.

Chips locais nos Estados Unidos

Não há diferença de preço entre os chips físicos e eSIMs das operadoras de primeira linha.

Chips locais na América Latina

Comprar um chip local em qualquer país da América Latina sairá bem mais barato do que o roaming internacional da Claro ou da Vivo. E oferecerá mais conexão do que os planos mais baratos do eSIM Airalo.

Os chips pré-pagos latino-americanos, porém, não oferecem roaming internacional – se você viajar para Argentina e Uruguai, ou Argentina e Chile, ou Peru e Chile, vai precisar comprar um chip local em cada país.

Chips físicos internacionais vendidos no Brasil

Antes do roaming acessível e dos eSIMs, comprar um chip físico internacional antes de sair do Brasil era a única maneira de estar com o seu celular no exterior conectado desde a chegada.

Atualmente, no entanto, o chip físico internacional é um produto ultrapassado – tanto o roaming quanto o eSIM são mais práticos e menos caros.

O chip para os Estados Unidos com conexão ilimitada por 10 dias da Easysim4U, por exemplo, custa US$ 56 (incluindo o frete mais barato, com entrega em 15 dias úteis).

O chip para a Europa com 5 GB de conexão por 14 dias da MySimTravel custa R$ 224 (€ 40) com retirada num dos aeroportos internacionais do Brasil.

A única vantagem desses chips é que as instruções vêm todas em português. Caso você opte por um desses chips, compre com bastante antecedência, porque o frete pode demorar – e as taxas de entrega urgente deixam o chip ainda mais caro.

Preços: novembro/2022

Celular no exterior: WiFi

Seja qual for a sua escolha de conexão do celular no exterior, você vai poder aproveitar o WiFi disponível no seu hotel ou apartamento de temporada – e eventualmente também em restaurantes e atrações.

Funciona como no Brasil: você usa o WiFi para economizar o seu plano de dados, seja lá qual for.

Dá para viajar ao exterior só com WiFi?

Até dá. Mas veja: hoje em dia, esta é uma economia que sai caro. Ter conexão à mão a qualquer momento melhora muito a sua viagem. Você esclarece dúvidas, usa o Google Tradutor para ler placas e cardápios em português, descobre o caminho certo ou o trajeto por transporte público.

No mínimo, compre um plano baratinho local ou da Airalo para não depender do WiFi do Starbucks e do McDonald’s a viagem inteira.

Conte sua experiência!

Este é um post participativo. Compartilhe com a comunidade do Viaje na Viagem a sua experiência no uso do celular no exterior. Qual modalidade você escolheu? Deu certo? Teve problemas? Tem alguma dica para passar? Obrigado!

Por Viaje na Viagem

Toda viagem a Santiago pode – e deve – incluir um dia na neve. Embora não neve na cidade, ali pertinho está Valle Nevado, resort de esqui para quem pratica o esporte e também para quem só quer curtir.

Dá para sair de Santiago e em 1h30 (em uma estrada no meio das montanhas) chega-se ao Valle Nevado.

Fazendo esse passeio você vai chegar ao mais alto possível na Cordilheira dos Andes (3.000m de altitude) próxima a Santiago.

Vale a pena ir com as crianças? Super vale a pena. Mesmo que os pequenos não façam aula de esqui, vão curtir muito a neve fofinha para caminhar e brincar (fora da área das pistas, claro).

Anote aí: o passeio de gôndola – o teleférico de cabine fechada – é imperdível. Você vai poder subir ao meio das pistas, mas sem precisar esquiar. 

E o que dá para fazer em um dia no Valle Nevado?

São muitas opções para adultos, para crianças e para a família.

Veja abaixo o que você vai encontrar no Valle Nevado:

• Aprender a esquiar (a partir dos 4 anos) ou praticar snowboard (a partir dos 7 anos)
• Fazer uma caminhada com raquetes com a família ou amigos
• Brincar de anjinho na neve e fazer boneco de neve com as crianças
• Fazer manobras radicais no snowpark
• Passear de gôndola enquanto aprecia o visual deslumbrante da Cordilheira dos Andes coberta de neve
• Brincar de anjinho na neve e fazer boneco de neve com as crianças
• Almoçar no Monte Bianco, de gastronomia italiana, a 3.000m de altitude
• Tomar um legítimo pisco sour no Bajo Zero, um restaurante no meio da cordilheira e rodeado de neve
• Assistir ao pôr-do-sol cheio de cores e texturas que só os Andes proporcionam
• Praticar Heliski
• Jogar conversa fora com os amigos ao redor da lareira do Valle Lounge e provar ótimos vinhos nacionais
• Aproveitar as lojinhas do Boulevard para atualizar os looks de inverno e dos esportes de neve

Como chegar ao Valle Nevado

Existem dois tipos de tours para o Valle Nevado que saem de Santiago.

• Tours privados direto ao Valle Nevado: o transporte pega e deixa os passageiros no hotel. Assim os viajantes tem o dia inteiro para curtir. É bastante conveniente para quem quer aproveitar ao máximo Valle Nevado e não quer se incomodar com transporte por conta própria.

• Van compartilhada da Ski Total: é uma agência especializada em trânsfers para esquiadores, mas pode perfeitamente ser aproveitada por “leigos”. A loja fica perto da estação de metrô Escuela Militar (linha 1) e já está na saída de Santiago para a montanha. É recomendável reservar o traslado pelo site.

• De carro por conta própria: Se você não tem prática em dirigir em estradas sinuosas e cobertas de neve, desista dessa opção. Melhor garantir a tranquilidade de um dia inesquecível na neve do que aquele perrengue que poderia ser evitado, certo?

Precisa comprar ingresso com antecedência?

Não é necessário comprar ingressos com antecedência para passar o dia em Valle Nevado, mas se você quiser verificar as promoções e garantir a melhor oferta online, veja aqui.

Leia mais:

* Posts patrocinados são publieditoriais cujo conteúdo é avaliado como útil e vantajoso para os leitores do Viaje na Viagem. As informações são de responsabilidade do anunciante.

Por Viaje na Viagem

O Valle Nevado, resort de esqui a 1h30 de Santiago, anuncia promoções para quem se hospedar em dois de seus hotéis: o Puerta del Sol e o Três Puntas. As diárias incluem meia pensão (café e jantar). 

A hospedagem no Valle Nevado com estes descontos valem para reservas paga até 31 de maio de 2023 (sujeito a disponibilidade). 

Veja as ofertas

• De 23 a 30 de junho
  Reservas de no mínimo 2 noites
  40% de desconto

• De 7 a 21 de julho
  Reservas de no mínimo 3 noites
  20% de desconto

Além da meia pensão, as hospedagens incluem ticket de acesso às pistas e teleféricos, piscina térmica, academia, kids club e toda programação preparada pela equipe de lazer e entretenimento.

Consulte também as condições especiais para as semanas temáticas programadas para o segundo semestre:

• Semana Fun Valley
  8 a 15 de julho

• Semana do Vinho
  12 a 17 de agosto

• Semana do Bem-Estar
  9 a 13 de setembro

Reserve aqui

www.vallenevado.com

Desconto na tarifa balcão conforme flutuação de tarifas.

Válido somente para Hotel Puerta del Sol e Hotel Tres Puntas, aplicam-se restrições de período.

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